Oposição acusa executivo CDU da Junta de S. Sebastião de esquecer a freguesia

Oposição acusa executivo CDU da Junta de S. Sebastião de esquecer a freguesia

Oposição acusa executivo CDU da Junta de S. Sebastião de esquecer a freguesia

O socialista Cândido Teixeira e o social-democrata Paulo Pisco dizem que o executivo da Junta de Freguesia de S. Sebastião tem mostrado pouca preocupação em requalificar o território urbano e viário

 

 

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Governada pela CDU, a mais populosa freguesia do concelho de Setúbal soma 44.467 eleitores inscritos que reelegeram, e reforçaram nas autárquicas de 2017, Nuno Costa na liderança do executivo, tendo mantido como maiores partidos da oposição o PS e o PSD, enquanto o BE ficou com uma representação na Assembleia de Freguesia.

Sobre o que consideram estar bem, ou menos bem, na gestão comunista, O SETUBALENSE –DIÁRIO DA REGIÃO ouviu o cabeça de lista eleito pelo PS e PSD, com representantes das duas maiores forças políticas da oposição. Para o socialista Cândido Teixeira uma das pechas é a “falta de acessibilidades” ao interior da freguesia, “problemas de saneamento” e “esquecimento pela qualidade de vida da população”. O mesmo diz o social-democrata Paulo Pisco que aponta o caso concreto de Vale da Rosa.

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“Várias famílias residem ali sem terem saneamento básico”, aponta Paulo Pisco. “Foi apresentada uma moção na Assembleia de Freguesia para colmatar a situação até ao final do mandato porque o executivo camarário tem prometido mas não resolve. Só que o executivo da freguesia não tem sido forte a exigir”. Para o eleito do PSD existirem casas sem saneamento numa zona urbana “é inaceitável”.

Segundo Cândido Teixeira este é um dos casos de “falta de qualidade da habitação em algumas zonas da freguesia”. Mas qual a dimensão do problema? Essa é a questão que o socialista queria ver respondida, mas apesar do executivo da Junta de Freguesia “ter obrigação de identificar as necessidades das famílias, não o faz”. A consequência é que “não consegue apresentar a realidade da freguesia à presidência da Câmara Municipal de Setúbal, nem pressionar para que sejam executadas intervenções de requalificação”.

Para além do problema habitacional, a malha urbana “carece de limpeza do espaço público, obras ao nível dos passeios e das vias”, apontam ambos os partidos da oposição mais votados. Paulo Pisco identifica especificamente o caso do Bairro de Santos Nicolau que “há vários aos que necessita de ser requalificado mas ao fim de 16 anos de mandato da CXDU nada foi feito”. Aliás, está a ser recuperado um troço, “mas é insuficiente”, diz.

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No geral, tanto o PS como o PSD protestam ainda pela “falta de estacionamento na freguesia, transportes públicos insuficientes e “quase total esquecimento de algumas zonas interiores da freguesia que aguardam investimentos há décadas”. Estão também em uníssono quando aos acessos que dizem estarem pensados para levar as pessoas às zonas históricas da cidade de Setúbal, e esquecem as deslocações no perímetro da freguesia.

“Setúbal está concebida como uma cidade de embaixadores, mas o que a população precisa é de uma cidade para moradores”, comenta Cândido Teixeira. De alguma forma Paulo Pisco refere-se ao mesmo quando insiste na “falta de estacionamento em zonas como Monte Belo”, “falta de acessos pedonais” e “má estrutura de circulação interna na freguesia”.

Para o socialista o caso mais exemplificativo de que o executivo CDU, tanto da freguesia como da Câmara Municipal “não pensa na população”, foi a localização das paragens de autocarros para a Figueirinha quando, no último Verão, o acesso a esta praia foi impedido a viaturas particulares.

“A Câmara colocou paragens para a Figueirinha em três ponto da União de Freguesias de Setúbal, e dois na de S. Sebastião: Junto à Estação da Fertagus e junto ao Centro Comercial Alegro”.

Lembra Cândido Teixeira que na Assembleia de Freguesia de S. Sebastião propôs que fosse colocada uma paragem de autocarros para a Figueirinha junto à sede das instalações da Junta de Freguesia. É um ponto mais central. Mas preferiram que as paragens ficassem no extremo do território”.

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