26 Julho 2024, Sexta-feira

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Morte de jovem do Centro Tabor: MP acusa outros dois jovens de homicídio qualificado e profanação de cadáver

Morte de jovem do Centro Tabor: MP acusa outros dois jovens de homicídio qualificado e profanação de cadáver

Morte de jovem do Centro Tabor: MP acusa outros dois jovens de homicídio qualificado e profanação de cadáver

Um dos jovens é acusado como autor da morte de Lucas Miranda e o outro como cúmplice. Ambos atiraram o corpo ao poço

 

Os dois jovens suspeitos da morte do jovem Lucas Miranda, de 15 anos, que se encontrava institucionalizado no Centro Jovem Tabor, em Palmela, são acusados pelo Ministério Público de homicídio qualificado e profanação de cadáver”, revelou esta quinta-feira a Procuradoria da República da Comarca de Setúbal.

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“O Ministério Público requereu o julgamento, por tribunal colectivo, de dois jovens pela prática do crime de homicídio qualificado, um como autor, outro como cúmplice e ainda pela prática, em co-autoria de um crime de profanação de cadáver”, informa a nota publicada no sítio oficial do MP de Setúbal na Internet.

Os dois jovens atiraram o corpo da vitima a um poço, nos Brejos do Assa, onde só foi descoberto quatro meses depois.

De acordo com a acusação, proferida no dia 9, ao autor do crime de homicídio qualificado, foi também imputada a prática de crimes de ameaça agravada, maus tratos de animal de companhia e de ofensa à integridade física simples.

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Os dois jovens agora acusados, de 17 e 18 anos, eram menores e companheiros da vítima à data dos factos, que terão ocorrido a 15 de Outubro de 2020. Estavam todos institucionalizados no centro de acolhimento do Centro Social de Palmela.

Lucas Miranda tinha sido institucionalizado em 02 de Outubro de 2020 e tentado fugir várias vezes, até que, o seu desaparecimento foi comunicado à Polícia Judiciária (PJ), que iniciou a investigação.

“Em Fevereiro de 2021, e na sequência de rumores sobre a sua morte, a investigação centrou-se no eventual homicídio e ocultação de cadáver, consistente com a localização de um cadáver esquelectizado e não identificado num poço oculto por terra e diversos detritos. Através de prova pericial à respectiva dentição, foi possível identificar-se o referido cadáver como sendo o da vítima.”, refere a nota da Procuradoria da República.

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O Ministério Público acusa ainda um terceiro arguido, de um outro processo que, entretanto, foi apenso a este, “pela prática dos crimes de ofensa à integridade física simples e ameaça agravada, relacionados com a factualidade em apreciação”.

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