Segunda fase das empreitadas avança agora com obras em quatro prédios, dos 19 previstos para recuperar
Durante o mês de Fevereiro os moradores de dois dos 19 prédios que estão a ser reabilitados no Bairro das Manteigadas, vão voltar às suas casas depois de já estar concluído o processo de requalificação dos edifícios. A segunda fase das empreitadas vai arrancar nessa mesma altura, com trabalhos em outros quatro prédios.
A novidade foi transmitida por Raquel Levy, chefe da Divisão de Habitação Pública Municipal, em reunião que decorreu no final da semana passada na Escola Profissional de Setúbal com o objectivo de continuar com o programa municipal “Nosso Bairro, Nossa Cidade”.
Nesta sessão marcaram presença dezenas de residentes naquele local que ficaram ainda a conhecer “as próximas operações a executar naquele aglomerado habitacional”, que se vão realizar ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), como explica a nota da Câmara Municipal de Setúbal.
Em meados de Dezembro a Câmara Municipal de Setúbal já tinha adiantado que as empreitadas dos dois prédios estavam concluídas, à margem de uma visita ao local de Carlos Rabaçal, vereador das Obras Municipais.
À época o autarca lembrou que o parque habitacional conta com 113 habitações, distribuídas por 19 prédios, e que são os moradores os principais beneficiários das obras. “São mais de 300 moradores que irão beneficiar desta intervenção, que vem criar condições de habitabilidade e condições de maior dignidade de vida aos moradores”, explicou.
A reabilitação do parque habitacional do Bairro das Manteigadas mostra ser uma preocupação para a autarquia setubalense que tem já traçadas algumas linhas para orientar a “agenda de actividades do programa Nosso Bairro, Nossa Cidade até ao final do mês de Janeiro”. Nesta destacam-se as reuniões preparatórias do 7.º Encontro de Moradores, momentos que vão convidar as comissões de moradores a participar.
O programa implementado pelo município envolve cinco bairros setubalenses, e os residentes dos mesmos, para “promover a autonomia, a responsabilidade e o crescimento colectivo” da cidadania. Os moradores têm liberdade para pensar e propor iniciativas para implementar nas zonas envolventes às suas residências.