Funcionamento da Escola Básica da Azeda, onde faltam assistentes operacionais, foi também analisado
Os moradores da Azeda ficaram a conhecer melhor o projecto de requalificação previsto para a área onde moram, num troço da Rua Nova Sintra, sendo que esta obra é o resultado de “necessidades identificadas” no âmbito do programa de cidadania “Ouvir a População, Construir o Futuro”. Também o funcionamento da Escola Básica da Azeda, onde faltam assistentes operacionais em número suficiente, foi uma questão levantada pelos moradores.
Esta intervenção, que incide no troço defronte dos edifícios paralelos à linha de caminho de ferro, tem como objectivo “garantir a mobilidade para todos”, com a requalificação do passeio, que se encontra “muito irregular devido às raízes das árvores, o que coloca constrangimentos à acessibilidade pedonal e ao estacionamento”.
Segundo a calendarização da obra, no dia 6 de Janeiro os serviços municipais procedem ao abate dos choupos, a que se segue, de 7 a 20 de Janeiro, a regularização do passeio, a executar pela Junta de São Sebastião.
Quanto à última fase da obra, prevista para ter início a 21 de Janeiro, a edilidade sadina vai asfaltar as bolsas de estacionamento existentes naquele troço da Rua Nova Sintra.
Neste encontro, com mais de quatro dezenas de moradores da zona da Azeda, a Câmara Municipal de Setúbal e a Junta de Freguesia de São Sebastião destacaram a importância da participação dos moradores nas decisões sobre intervenções a realizar nos bairros.
Para o líder da autarquia sadina, a melhor forma de a câmara e as juntas de freguesia corresponderem às expectativas das pessoas é “trabalhar” com elas. “É fundamental que os projectos sejam apresentados aos moradores, pois eles sabem o que faz falta nos locais onde vivem”, afirmou.
Neste encontro os moradores colocaram também questões relacionadas com o funcionamento da Escola Básica da Azeda, onde “faltam assistentes operacionais em número suficiente”.
Carla Guerreiro, vice-presidente da autarquia, recordou que quando a edilidade recebeu as transferências na área da educação já muitos dos assistentes operacionais “se encontravam em idade avançada ou com problemas de saúde”.
De acordo com a autarca, existem 54 trabalhadores com mais de 65 anos e que se encontram a trabalhar “pessoas com sérias limitações de saúde”, além de “muitas se encontrarem de baixa”.
Analisando o caso da Escola Básica da Azeda, Carla Guerreiro sublinhou o facto de este estabelecimento ter “uma grande sobrecarga de actividades a decorrer”. Sobre este tema, André Martins realçou que esta situação pode ser aliviada com a construção de uma nova escola na Quinta da Amizade.
“Esta nova escola, para a qual já temos projecto e que deverá estar concluída no decorrer de 2026, vai permitir retirar alguma pressão da Azeda. É uma nova oferta para as crianças que residem naquela zona do concelho e que se insere no objectivo do município de garantir a escola a tempo inteiro para todos”, atirou o autarca.