Assembleia Geral aprovou também, por unanimidade, a venda de dois imóveis da Santa Casa
A Santa Casa da Misericórdia de Setúbal aprovou o Plano de Actividades e Orçamento de 4,5 milhões para 2017, num valor em linha com o actual.
O documento, aprovado por unanimidade em Assembleia Geral, na quarta.feira, apresenta um valor total de 4.476.950 euros e um resultado líquido estimado de 16.505 euros.
As despesas estimadas totalizam 4.460.445 euros, sendo os custos com o pessoal a principal rubrica, com um total de 2.876.500 euros. No capítulo das receitas, está previsto um encaixe total de 4.476.950 euros, a maior fatia dos quais proveniente da prestação de serviços, que deve atingir os 2.220.000 euros.
A Assembleia Geral aprovou também, por unanimidade, uma autorização à Mesa Administrativa para alienar dois imóveis com valor patrimonial total de cerca de 90.000 euros. O provedor Fernando Cardoso Ferreira recordou que “a Santa Casa da Misericórdia de Setúbal não vende património desde 2009”.
Sobre o orçamento, o provedor defendeu tratar-se de um exercício que tem como um dos objectivos estratégicos a sustentabilidade das contas.
“Temos procurado, acima de tudo, comprimir despesas e potenciar receitas, o que é mais difícil. Apesar de ter havido uma diminuição do número de trabalhadores, uma das rubricas em que não foi possível comprimir despesas foi a do pessoal, porque há dois aumentos do salário mínimo em pouco tempo, o que também acarreta algumas despesas correlacionadas, como impostos, Segurança Social e seguro de acidentes de trabalho”, disse Cardoso Ferreira.
O responsáveis da Santa Casa considera que a proposta de Plano de Actividades e Orçamento é “prudente, sustentável e cautelosa, quer no plano das acções previstas, quer no plano estratégico”, e frisam que “as linhas de acção para 2017 regem-se por critérios de eficiência, eficácia e qualidade, tendo em vista a existência de uma organização sustentável, com o objectivo primordial de melhorar o desempenho dos serviços prestados”.