Ministra da Saúde define situação das urgências na península como “muito preocupante”

Ministra da Saúde define situação das urgências na península como “muito preocupante”

Ministra da Saúde define situação das urgências na península como “muito preocupante”

O hospital regista grande afluência desde sábado

Ana Paula Martins esteve reunida com os conselhos de administração das três ULS da região para traçar plano de ação

A ministra da Saúde considera que a situação que se vive na Península de Setúbal, no que diz respeito ao encerramento das urgências de obstetrícia/ ginecologia, é “muito preocupante”.

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Ana Paula Martins esteve ontem à tarde reunida com os conselhos de administração das três Unidades Locais de Saúde (ULS) da Península de Setúbal – ULS Arrábida, ULS Arco Ribeirinho e ULS Almada-Seixal – para traçar um plano de ação nesta região depois de, no fim de semana, a maternidade do Barreiro ter estado fechada, a de Setúbal estar com lotação esgotada e a urgência em Almada só ter aberto portas 12 horas após o horário estipulado.

“É insustentável termos a Península de Setúbal, como aconteceu este fim de semana, sem uma única urgência aberta. Isso não é possível”, disse esta segunda-feira aos jornalistas.

À saída da Maternidade Alfredo da Costa, onde a governante esteve ontem a distinguir profissionais de saúde, disse estar preocupada com as grávidas da região. “Aprendi que nada nos garante que aquilo que nos garantem que vai acontecer, acontece. A situação que se vive na Península de Setúbal é muito preocupante. Acreditei no plano que me foi apresentado e confiei nas equipas. Foi muito penalizador para mim ter assumido politicamente uma solução que me foi garantida e vê-la desfeita sem sequer perceber porquê”.

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A responsável pela pasta da Saúde referiu ainda que estão a ser finalizados um decreto-Lei e uma portaria que vão definir as regras de fixação e atração dos profissionais ao Serviço Nacional de Saúde (SNS). No entretanto, o plano de contratar sete médicos para o Hospital Garcia de Orta com vista a assegurar o serviço de urgência de obstetrícia na península está ainda por concluir, tendo em conta que foram apenas contratados dois médicos.

Governante assume a responsabilidade do fecho em Almada

A agência Lusa noticiou, no final da tarde de sábado, que as urgências de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital Garcia de Orta, em Almada, estariam encerradas no fim de semana, ao contrário da informação que constava no Portal do SNS.

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A informação foi avançada pelo Ministério da Saúde que informou, nessa mesma noite, o encerramento da urgência por falta de profissionais de saúde, uma questão sobre a qual Ana Paula Martins assumiu responsabilidades.

“Dependemos muito de trabalho médico em regime de prestação de serviços e temos uma bolsa de médicos que trabalham com as nossas equipas e essa bolsa de mais de 20 profissionais não teve disponibilidade para garantir pelo menos uma urgência aberta”.

E concluiu. “O Ministério da Saúde não está a atribuir nenhuma responsabilidade aos médicos, eles não têm vínculo com o SNS”.

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