Ministério nega que tenha sido recusada assistência à grávida que perdeu o bebé em Setúbal

Ministério nega que tenha sido recusada assistência à grávida que perdeu o bebé em Setúbal

Ministério nega que tenha sido recusada assistência à grávida que perdeu o bebé em Setúbal

Mulher acabou por ser transportada para Cascais porque as urgências do Hospital S. Bernardo que deveriam estar abertas, encerraram por sobrelotação

O Ministério da Saúde negou esta sexta-feira que tenha sido recusada assistência à grávida que perdeu o bebé, assegurando que a utente foi acompanhada por um médico do INEM durante o trajecto entre o Barreiro e Hospital de Cascais.

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“Em todos os momentos foi garantido o acesso aos cuidados de saúde, concluindo-se que a resposta prestada à utente quer pela Linha grávida do SNS, quer pelo INEM foi congruente com os protocolos de referenciação e de acesso em vigor”, assegura o ministério em comunicado.

A reacção do Ministério da Saúde (MS) surge após a RTP ter noticiado o caso de uma grávida de 31 semanas que terá ligado para a linha de Saúde 24, sem sucesso, e acabou por ligar para o 112, sendo accionados os bombeiros do Barreiro.

Segundo a notícia, a grávida acabou por ser transportada para Cascais porque as urgências do Hospital S. Bernardo, em Setúbal, que deveriam estar abertas, encerraram por sobrelotação, uma situação negada pelo ministério.

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Depois de recolhida informação junto da Direcção Executiva do SNS, INEM e Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) (Linha SNS 24), o MS refere que o primeiro contacto entre a grávida e o SNS ocorreu à 01h30 com uma chamada para o INEM.

“O resultado da triagem determinou o encaminhamento da chamada para a Linha Grávida para o SNS 24” e a “utente voltou a contactar o INEM às 01h47 que accionou os meios necessários”, salienta.

De acordo com a tutela, “a utente teve acompanhamento diferenciado de um médico” da Viatura Médica de Emergência e Reanimação do INEM no percurso entre o Barreiro e o Hospital de Cascais.

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“Não corresponde à verdade, como tem sido noticiado, que tenha sido recusada a assistência à grávida, por motivo de encerramento dos serviços de urgências de obstetrícia da Península de Setúbal”, assegura.

O Ministério da Saúde explica que, dado que era uma gravidez de 31 semanas, pré-termo, houve necessidade de encaminhar a utente para um hospital com apoio perinatal diferenciado (neonatologia).

O Ministério da Saúde lamenta o desfecho da situação e endereça condolências à família.

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