Micro e pequenas empresas, agricultura e pesca destacadas em mais uma reunião do PEDEPES

Micro e pequenas empresas, agricultura e pesca destacadas em mais uma reunião do PEDEPES

Micro e pequenas empresas, agricultura e pesca destacadas em mais uma reunião do PEDEPES

Foram destacados os recursos e potencialidades, tanto da Península de Setúbal como do Litoral Alentejano

A Casa da Baía recebeu cerca de uma dezena de agentes socioeconómicos para estarem presentes na Oficina sobre Desenvolvimento Económico, Emprego e Qualificação Profissional, promovida pela Associação de Municípios da Região de Setúbal (AMRS), para o desenvolvimento do Plano Estratégico da Região de Setúbal (PEDEPES).

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Na reunião foram destacados os recursos e potencialidades, tanto da Península de Setúbal como do Litoral Alentejano, essencialmente as micro e pequenas empresas, a agricultura e pesca – que apesar de darem rendimento à região, dizem, têm alguns problemas.

Na primeira das regiões destacam “uma especialização mais direccionada para o sector do comércio e serviços, o segundo tem mais enfoque na agricultura e na pesca”, mas, em ambas as zonas, falam na indústria que “mostra maior potencial de crescimento, quer em postos de trabalho, quer em volume de negócios”, como se lê em nota de Imprensa enviada à redacção d’O SETUBALENSE.

Quanto à dinamização e criação de micro e pequenas empresas, predominante na região de Setúbal, o diagnóstico concluiu que a “taxa de sobrevivência das empresas fundadas há dois anos, é inferior à média nacional”, mostrando assim algumas vulnerabilidades no tecido empresarial. Os intervenientes na reunião destacaram também, como factor desigual, a “atribuição de fundos comunitários”, num momento em que se sabe que, nos últimos anos, a península tem sido prejudicada na obtenção desse financiamento por integrar a NUTS II da Área metropolitana de Lisboa – desde 2022 que está constituída, por decisão da comissão europeia, a NUTS II Península de Setúbal.

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Quanto à agricultura e pesca os agentes reconheceram problemas como “a falta de mão de obra qualificada, a falta de apoios comunitários quando comparado com outras regiões, a falta de uma gestão rigorosa da água, ou a fraca soberania alimentar” ou as “oscilações dos mercados e a fenómenos como guerras e/ou pandemias”, que acabam por prejudicar a procura por produtos nacionais e aumentar a “dependência do exterior”.

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