Máquina de Encarnar pelo ASTA explora a violência e a sua terapia

Máquina de Encarnar pelo ASTA explora a violência e a sua terapia

Máquina de Encarnar pelo ASTA explora a violência e a sua terapia

Peça aborda o terror como um processo criativo num palco musical

 

Foi na escola secundária Sebastião da Gama que, no passado dia 22 de Agosto, se realizou, no âmbito do Festival Internacional de Setúbal, a peça “Maquina de Encarnar”. Trata-se de uma fábula sobre o terror como processo criativo de seis actores e actrizes num palco musical uma bateria e uma viola eléctrica. Com uma muito bonita cenografia, as figuras azul e vermelha que como marionetas de fios se projectam sobre o palco na direcção dos espectadores e os belos os manequins de serrapilheira e palha construídos como o mundo dos mortos.

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Citando a folha de sala: “Vivemos sequiosos de boas histórias, de ser surpreendidos com tragédias, comédias, com alguém que grite de desejo ou sofrimento o suficiente para nos prender à cadeira. Estamos dispostos a acreditar que ficar sentado, confortável a observar, é o grande privilégio de ser espectador. É o acto teatral em todo seu esplendor!

Máquina de encarnar é um espectáculo performativo de acto único que explora o paradoxo e a violência das relações entre os seres humanos. É uma MÁQUINA que quer transformar”.

ASTA é uma interjeição popular portuguesa que quer dizer Afasta Bois, sendo uma companhia da Covilhã de Teatro e outras Artes, que nasceu em 2000 tem 22 anos. Ensaiam em diversas estruturas na cidade ou fora dela como Famalicão da Serra e a estrutura da companhia tem diversos pilares: As criações, a programação de Festivais, os Serviços Pedagógicos, a contradança, as Portas do Sol, o Ciclo de Teatro, grupos universitários e a mostra de Teatro Popular.

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Para uma segunda-feira, dia habitual de descanso das Companhias de Teatro, a sala estava boa e o público aplaudiu muito os artistas.

Segundo documentos da companhia “Quatro in­tér­pre­tes e dois músicos assumem um lado da história. Do outro lado, filas de cadeiras nu­me­ra­das esperam por es­pec­ta­do­res, para um acto teatral que os faça vibrar. A Máquina de Encarnar está pronta, mas os actos mais pro­fun­dos de acção e re­sis­tên­cia começam quando o espectáculo termina”.

Produção: ASTA; Encenação: Marco Ferreira; Assistente de Encenação: Adriana Pais; Apoio Cénico: Marta Marques; Texto: Colectivo; Interpretação: Carmo Teixeira, Edmilson Gomes, Marina Schneider, Sérgio Novo; Músicos: Renato Gonçalves e Telmo Moura; Composição Musical: Ritmo Estúdio; Desenho de Luz: Marco Ferreira”

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Observação de Teatro:

José Gil – Professor Adjunto de Teatro da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal Actor e Encenador

Maria Simas – Actriz do Teatro do Politécnico IPS e Mestranda

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