Mais de mil pessoas responderam ao questionário sobre o sismo de 26 de Agosto

Mais de mil pessoas responderam ao questionário sobre o sismo de 26 de Agosto

Mais de mil pessoas responderam ao questionário sobre o sismo de 26 de Agosto

Dados foram revelados pelo coordenador do SMPCB, José Luís Bucho, durante uma acção de simulacro nas escolas

O questionário lançado pela Câmara Municipal de Setúbal aquando do sismo de 26 de Agosto contou com 1171 respostas em que a conclusão é de que 83% dos inquiridos “não possui plano de emergência familiar”, a passo de que apenas 79% sentiram a terra a tremer.

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As conclusões foram apresentadas pelo coordenador do Serviço Municipal de Protecção Civil e Bombeiros de Setúbal (SMPCB) durante um simulacro de sismo que decorreu esta segunda-feira nas escolas do concelho.

José Luís Bucho concluiu que os resultados são “de primordial importância haver mais informação, maior contacto entre a comunidade científica e o público, para que a população conheça melhor a realidade sísmica e o risco que correm e, consequentemente tomarem as devidas precauções ou exercerem o seu direito de cidadania”, lê-se em nota de Imprensa do executivo setubalense. O inquérito esteve disponível durante 34 dias e foi profícuo para a análise de “vários parâmetros” sobre o fenómeno na região.

Foi também com base neste episódio que os mais de 16 mil estudantes participaram num simulacro, no também Dia Internacional para a Redução do Risco de Catástrofes. Na Escola Profissional de Setúbal o alarme soou pelas 10h30 e cerca de 400 alunos “mostraram ter a lição bem estudada” e cumpriram ordeiramente os comportamentos a adoptar nestes casos.

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Estes, bem como docentes e não-docentes, foram encaminhados para “pontos de encontro localizados no exterior do recinto escolar” através de caminhos identificados. A acção, coordenada pelo SMPCB, teve como finalidade incentivar a “mais e melhores conhecimentos, rotinas, procedimentos e medidas de autoprotecção durante uma ocorrência sísmica”, sendo que o próprio serviço municipal foi colocado à prova relativamente à rapidez de respostas.

No final a vice-presidente da câmara municipal, Carla Guerreiro, parabenizou todos os envolvidos e a capacidade de coordenação justificando que “a escola “tem também de estar organizada de uma forma para que possa responder em caso de catástrofe”.

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