Autarquia pretende ter obra feita no prazo de ano e meio. É o segundo investimento de reabilitação no âmbito da Estratégia Local de Habitação
São quase 12 milhões e meio de euros que vão ser investidos na requalificação do bairro Alameda das Palmeiras, no âmbito da Estratégia Local de Habitação para reabilitar um total de 38 edifícios e 252 fogos.
O segundo investimento de reabilitação no âmbito da Estratégia Local de Habitação, com financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), tem um prazo de execução de 540 dias. Esta requalificação é feita em dois lotes, com o valor global de 12 milhões, 429 mil e 700 euros, aos quais acresce a taxa de IVA.
O objectivo desta empreita passa por reabilitar o conjunto edificado na freguesia de São Sebastião, para o adaptar aos “critérios funcionais e de conforto contemporâneos e à regulamentação legal aplicável”, no sentido de “melhorar a eficiência energética dos edifícios e requalificar as cozinhas e instalações sanitárias das fracções”.
Em nota de Imprensa, a autarquia setubalense explica que a intervenção em curso foi precedida de discussão prévia com os habitantes do bairro no sentido de “definir as premissas do projecto”, com o objectivo de “preencher as necessidades e expectativas de quem usufrui do espaço”.
Através desta intervenção, a Câmara Municipal dá continuidade à requalificação do parque habitacional municipal, com o objectivo de promover condições dignas de habitação e de justiça social aos seus munícipes.
Também já foi aprovada pela Câmara Municipal de Setúbal a adjudicação das empreitadas para reabilitar em 445 fogos e nove blocos de edifícios no bairro da Bela Vista e de 121 fogos e 20 edifícios no Forte da Bela Vista.
O município setubalense explica também, em comunicado, que até ao final de 2026, com financiamento pelo PRR, a Estratégia Local de Habitação abrange a construção de 1500 fogos de habitação pública, de renda apoiada e de renda acessível, e de 160 fogos de habitação privada de renda acessível, a reabilitação de 414 edifícios e de mais de 3700 habitações – no valor global de 297 milhões de euros, sendo 196 milhões de investimento em propriedade pública – e a criação de alojamentos de emergência para pessoas sem abrigo e vítimas de violência doméstica.