Partido defende fim das propinas nas licenciaturas e aumento das residências estudantis no distrito
A campanha do LIVRE esteve no Instituto Politécnico de Setúbal (IPS), tendo Rui Tavares elogiado o “trabalho extraordinário” feito pela instituição e defendido a importância de mais investimento no ensino superior na região. O deputado e coporta-voz do partido, e Paulo Muacho, deputado eleito pelo círculo de Setúbal, defenderam o fim das propinas nas licenciaturas, mais residências estudantis no distrito e o reforço do financiamento para as instituições de ensino superior.
Para Rui Tavares, o IPS está a fazer um “trabalho extraordinário” em várias áreas, como a automação, a inteligência artificial, a transição para o carro eléctrico, assegurando que o partido quer estar atento a estas realidades e quer mostrar que o País tem futuro na área.
“Aqui e noutras instituições o diagnóstico é que está a ser criado muito saber que vai valer à nossa economia, que vai ajudar Portugal a subir na escala de valor da economia e que vai dar salários mais altos e uma segurança social mais reforçada através das contribuições para a segurança social”, realçou o deputado.
Relativamente aos candidatos do partido para o círculo eleitoral de Setúbal, Rui Tavares destaca que os escolhidos dão garantias que o crescimento que for dado “corresponderá a muito trabalho feito” no Parlamento. Sobre onde prefere ganhar eleitorado, o deputado esclarece que prefere “sempre ir buscar esses deputados da direita para a esquerda”, por achar que Portugal “não precisa de apostar no desequilíbrio do sistema político”.
Já Paulo Muacho afirmou que o Livre quer garantir mais financiamento público sustentável para o ensino superior. “Uma economia de conhecimento e de futuro só se constrói com mais condições para apostar na Investigação e na Ciência”, atirou.
O deputado afirmou ainda que “num distrito com falta de professores”, tem de garantir que o IPS, através da ESE, “tem as condições para atrair jovens para a profissão”. “Queremos que o ensino superior seja mais acessível, com o reforço da acção social e das condições de acessibilidade”, destaca, sublinhando ainda que o Livre, como “alternativa de esquerda progressista”, acredita que o ensino politécnico “deve ser um polo de desenvolvimento” para os jovens em Setúbal.
O Livre realça que no programa defende o fim das propinas nas licenciaturas, mais residências estudantis no Distrito de Setúbal e o reforço do financiamento para as instituições de ensino superior, de forma transparente e estável. Defende ainda um equiparar das carreiras de docência entre os ensinos universitário e politécnico, assim como a criação de um Fundo Estratégico da Ciência e Tecnologia.
Esta comitiva esteve reunida com a presidente do IPS, Ângela Lemos, com o vice-presidente, Carlos da Mata, com o director da Escola Superior de Ciências Empresariais, Pedro Pardal e com o director da Escola Superior de Educação, João Pires.