28 Junho 2024, Sexta-feira

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Julgamento de acusados do homicídio de Jéssica Biscaia já tem juiz presidente

Julgamento de acusados do homicídio de Jéssica Biscaia já tem juiz presidente

Julgamento de acusados do homicídio de Jéssica Biscaia já tem juiz presidente

Presidente do colectivo de juízes é o mesmo do caso do homicídio do adolescente do Centro Jovem Tabor

 

O julgamento dos quatro acusados pela morte da pequena Jéssica Biscaia, a menina de três anos que morreu no dia 24 de Junho de 2022, em Setúbal, vítima de maus-tratos, vai ser presidido pelo mesmo juiz que dirige o colectivo do processo do adolescente do Centro Jovem Tabor, morto em 2020.

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O processo de Jéssica foi distribuído ao Juiz 4, do Juízo Central de Criminal de Setúbal, Pedro Godinho, apurou O SETUBALENSE de fonte segura. O Julgamento ainda não tem data marcada uma vez que agora vai decorrer o prazo de contestação e apresentação de prova pela defesa.

Entre os quatro acusados de homicídio qualificado está a mãe da menina, Inês Sanches, de 37 anos, que responde por homicídio qualificado por omissão. É acusada de ter entregado a filha por três vezes aos restantes arguidos, sem resistência, e de nunca se ter incomodado com as agressões violentas que Jéssica sofria.

Os outros três acusados de homicídio qualificado são todos da mesma família que acolhia a criança, Ana Cristina, o marido, Justo, e a filha, Esmeralda, que se encontram em prisão preventiva. Os três estariam em casa com Jéssica quando esta foi agredida.

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Há um quinto arguido, Manuel, da mesma família, que é acusado de crimes de tráfico de droga e violação.

Segundo o despacho de acusação, a mãe da criança está acusada pelos crimes de homicídio qualificado e ofensas à integridade física qualificada por omissão; Ana Cristina, Esmeralda e Justo, estão acusados de homicídio qualificado, rapto, rapto agravado, ofensa à integridade física qualificada, tráfico de droga, violação. Ana Cristina e Esmeralda estão acusadas ainda do crime de coacção agravada.

O caso segue para julgamento com a intervenção de um colectivo, composto por três juízes.

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O juiz presidente dirige também o colectivo do caso do homicídio do Jovem Lucas Miranda, morto em Outubro de 2020, em Brejos do Assa, alegadamente por dois outros colegas da instituição de acolhimento.

A primeira audiência deste processo, do homicídio do adolescente, está agora marcada para o dia 5 de Junho, depois de ter sido adiada, na segunda-feira, devido à greve dos funcionários judiciais.

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