Transportadora antecipa perturbações na operação, sobretudo a 31 de Outubro, com paralisação de 24 horas
Os revisores e trabalhadores das bilheteiras da Comboios de Portugal (CP) deram esta quinta-feira início a uma greve que se prolonga até ao dia 3 de Novembro. A transportadora antecipa perturbações na operação, com impacto especial na Linha do Sado, sobretudo a 31 de Outubro, sendo a paralisação de 24 horas
Numa nota publicada no seu site, a operadora ferroviária informou que, “por motivo de greve” convocada pelo Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI) entre esta quinta-feira e 3 de Novembro, a empresa antecipa perturbações na operação.
Para esta sexta-feira, em que a greve é parcial, a operadora alertou para o impacto nos Urbanos de Lisboa, com especial impacto nas Linhas do Sado, Sintra e Azambuja.
Para dia 31 de Outubro, em que a paralisação será total, durante 24 horas, estão previstas perturbações no Alfa Pendular, Intercidades, Regional/Inter-regional, Urbanos e Internacional Celta. Para este dia a empresa disse que “foram definidos serviços mínimos para os serviços Urbanos de Lisboa e Porto e Regional e Inter-regional.
Nesse mesmo dia, com excepção dos comboios de longo curso, circularão a totalidade das composições nas linhas urbanas de Lisboa e Porto, regionais e inter-regionais, entre as 6 horas e as 7h30 e as 18h30 e as 20 horas, nos exactos termos previstos antes da apresentação do pré-aviso, realça a empresa.
No resto do período de greve, de paralisação parcial, o tribunal decretou apenas serviços mínimos necessários à segurança, manutenção, serviços de emergência e outros semelhantes.
“Nos restantes dias poderão ocorrer perturbações pontuais”, nomeadamente nos serviços Urbanos de Lisboa e Intercidades entre o Algarve e Lisboa, disse ainda a CP.
O Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante indicou que as greves serão parciais, de duas horas no início de cada turno, sendo que no dia 31 de Outubro a paralisação será de 24 horas.
Segundo fonte do SFRCI, que representa os trabalhadores das bilheteiras e revisores da CP, estas greves são motivadas por aquilo que diz ser o “incumprimento do acordo” que assinaram em Julho do ano passado com a operadora.