Urgência regional deve arrancar no Garcia de Orta em 2026

Urgência regional deve arrancar no Garcia de Orta em 2026

Urgência regional deve arrancar no Garcia de Orta em 2026

Medida anunciada esta sexta-feira pela Ministra da Saúde na conferência de imprensa de apresentação das conclusões do Conselho de Ministros

A criação do novo modelo de urgências regionais deverá avançar na Península de Setúbal, mais concretamente no Hospital Garcia de Orta, em Almada, já no início de 2026.  O Governo aprovou o regime jurídico que cria as urgências regionais, anunciou esta sexta-feira a ministra da Saúde, com Ana Paula Martins a prever que a primeira possa arrancar na Península de Setúbal.

- PUB -

Na conferência de imprensa de apresentação das conclusões do Conselho de Ministros de quarta-feira, a governante explicou que este regime, criado através de um decreto-lei, já “está criado e é para ser aplicado apenas nas situações” em que os hospitais não consigam “assegurar a continuidade da urgência”.
Na mesma conferência de imprensa, a ministra com a tutela da pasta da Saúde explicou que está previsto que possam juntar-se duas ou mais unidades locais de saúde (ULS) numa determinada região para concentrar o serviço de urgência.

Nesta declaração a governante avançou que o Ministério da Saúde está esta sexta-feira ainda a negociar as “particularidades com os sindicatos”, garantindo também que os profissionais de saúde que vão trabalhar nestes serviços vão continuar a ter o vínculo laboral com a sua Unidade Local de Saúde (ULS). “Mas, no âmbito daquilo que a lei já prevê e os próprios acordos coletivos de trabalho, há deslocações em serviço para se poder para se fazer consultas descentralizadas, para se fazer trabalho noutros hospitais, para estágios. E é nesse âmbito que estas urgências centralizadas acontecerão”, atirou.

No entender de Ana Paula Martins, existem “todas as vantagens” em termos previsibilidade para que as grávidas “saibam, exatamente, quando são pré-triadas para irem à urgência, qual é a urgência que está aberta”, defendeu.

- PUB -

A responsável pela pasta da Saúde acrescentou ainda que está estimado que, mesmo para os profissionais, há “uma flexibilidade, em termos da vida pessoal, que hoje não têm”, justificando tal situação com a falta de recursos na Península de Setúbal e em Lisboa e Vale do Tejo, locais onde os profissionais “acabam por ter de fazer muitas urgências durante a semana, muitas horas suplementares”, considerando que esta medida “é também uma maneira de os libertar”.

O Conselho de Ministros que decorreu na quarta-feira avaliou vários diplomas da área da Saúde, mas a conferência de imprensa que normalmente acontece no período após o final das reuniões, foi adiada devido ao luto nacional decretado pela morte de Francisco Pinto Balsemão. Com LUSA

Partilhe esta notícia
- PUB -

Notícias Relacionadas

- PUB -
- PUB -

Apoie O SETUBALENSE e o Jornalismo rumo a um futuro mais sustentado

Assine o jornal ou compre conteúdos avulsos. Oferecemos os seus primeiros 3 euros para gastar!

Quer receber aviso de novas notícias? Sim Não