Festanima gera fricção entre executivo da junta de São Sebastião e oposição mas houve entendimento e a festa está de pé

Festanima gera fricção entre executivo da junta de São Sebastião e oposição mas houve entendimento e a festa está de pé

Festanima gera fricção entre executivo da junta de São Sebastião e oposição mas houve entendimento e a festa está de pé

Junta de freguesia de São Sebastião pretendia que participantes pagassem presença à cabeça, oposição protestou e executivo CDU anuiu

A Festanima, considerada a maior festa do movimento associativo da Freguesia de São Sebastião, está de regresso às Escarpas de São Nicolau depois de dois anos de paragem devido à pandemia covid-19. Uma festa em que os participantes começaram por estar sujeitos a um modelo de pagamento que gerou protesto por parte da oposição ao executivo CDU durante a Assembleia de Freguesia de 28 de Junho.  Mas a realização do certame “nunca esteve em causa”, garante o presidente da Junta de Freguesia, Nuno Costa.

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Marcada para decorrer entre 15 e 24 de Julho, a Festanima este ano é organizada, pela primeira vez, ao cuidado da Junta de Freguesia que substitui nesta função a Associação de Festas Populares de São Sebastião. Aos participantes no sector das Tasquinhas Gastronómicas, entre grupos e associações locais, o executivo da junta começou por exigir que a “totalidade do valor de aluguer das tasquinhas e de aquisição dos produtos fosse efectuada ainda antes da festa começar, ao contrário do que acontecia nas edições anteriores”, refere comunicado emitido pelo Secretariado da Comissão Política Concelhia do PS Setúbal.

“Perante dois anos de pandemia em que as colectividades praticamente não tiveram receita, e se debateram com enormes dificuldades, e no primeiro ano em que é a junta a assumir a organização da Festanima, o PS entende que vir exigir o pagamento de toda a despesa ainda antes da festa começar, não faz qualquer sentido nem é justo”, referem os socialistas em nota de Imprensa. E justificam que esta situação motivou a “desistência de várias colectividades do certame”.

Este protesto dos socialistas, que foi “acompanhado” pela restante oposição, chegou ao ponto de considerar que “caso as condições de pagamento exigidas pela junta às colectividades participantes não fossem alteradas, não haveria condições para que o precário pudesse ser votado favoravelmente”.

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Acrescenta a mesma nota de Imprensa que “perante as questões e dúvidas levantadas pelo PS e pela restante oposição, o executivo da junta disse que, em caso se chumbo do preçário, não haveria condições para a realização da Festanima e que o certame teria de ser cancelado”.

Contudo, o presidente da Junta de Freguesia de São Sebastião tem outra leitura. Nega que as festas estivessem em risco e que “na votação [na Assembleia de Freguesia] o que estava em causa era o preçário e não a forma de pagamento”. E lembra Nuno Costa, que o regulamento da Festanima “foi decidido em 2019, quando se entendeu que a organização passaria para a Junta de Freguesia”.

O que aconteceu, segundo diz o autarca, é que a oposição “aproveitou o debate do preçário para questionar sobre a forma de pagamento” dos participantes. Protesto esse a que o executivo da junta “anuiu”. Ou seja, após a discussão do documento, que obrigou a uma paragem da Assembleia para se chegar a um entendimento, o preçário acabou por ser “aprovado por unanimidade” e o processo de pagamento alterado.

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A decisão dos eleitos considera que o pagamento seja “flexibilizado, permitindo às colectividades participantes no certame, encaixar receita durante os primeiros cinco dias da Festanima e só então ao quinto dia pagarem o valor dos produtos do promotor de bebidas adquiridos à junta, e os restantes 50% do aluguer das tasquinhas no final do certame”, explica o comunicado do PS.

Entretanto, três colectividade e associações desistiram de participar na festa, mas diz Nuno Costa que “não foi devido ao preçário, mas sim por uma questão de logística”. “Durante a pandemia, as estruturas destas [organizações locais] sofreram bastante, por isso a dificuldade de participarem”.

 

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