26 Junho 2024, Quarta-feira

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Exército americano coloca porto de Setúbal na sua rota

Exército americano coloca porto de Setúbal na sua rota

Exército americano coloca porto de Setúbal na sua rota

Estão previstos vários carregamentos para 2024. Porto setubalense é o mais ocidental usado pelo exército americano na Europa

 

O transporte de material militar americano da Europa para os Estados Unidos foi feito pelo porto de Setúbal, sendo que esta operação se inscreve na estratégia do Pentágono de diversificar as opções de transporte de equipamento militar entre os dois continentes. Neste momento estão previstos vários carregamentos para 2024, sendo que actualmente o porto setubalense é o mais ocidental usado pelo exército americano na Europa.

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Foi em Dezembro do ano que agora terminou, que passou pelo porto setubalense uma carga de cerca de 500 peças de equipamento militar americano, que regressou aos Estados Unidos após ter estado na Estónia.

Este equipamento transportado, que inclui veículos tácticos e camiões, foi inicialmente deslocado para a Polónia, antes de ser utilizado na Estónia, no âmbito da Operação Atlantic Resolve. Esta operação foi iniciada em 2014, após a anexação da Crimeia pela Rússia, uma vez que a mobilização foi uma resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022 e um esforço para fortalecer a segurança dos membros da NATO.

De acordo com a Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS), a carga consistia principalmente em veículos militares multiusos. A APSS revelou também que estão previstos mais carregamentos para este ano, embora as datas ainda não estejam definidas, de acordo com informação avançada pelo Jornal de Negócios.

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Esta operação marcou a primeira iniciativa do exército americano em usar o porto de Setúbal, escolhido pela sua “eficiência logística e acesso ferroviário”. A APSS destacou ainda que o porto está “totalmente equipado para lidar com cargas especiais, sem necessitar de medidas adicionais”.

Até ao momento não foi divulgado o valor do contrato para este transporte, uma vez que a operação foi gerida pelo concessionário do porto.

É também explicado na mesma notícia que este esforço reflecte a estratégia dos EUA de “aumentar o número de portos capazes de apoiar implantações militares”, uma política que ganhou ímpeto após uma operação semelhante na Dinamarca em 2021.

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