Os jovens caminharam desde o Jardim do Quebedo até à Praça de Bocage exibindo cartazes e faixas com palavras de ordem
No âmbito das comemorações do 25 de Abril, meio milhar de jovens estudantes de Setúbal participou, na manhã da passada quinta-feira, numa marcha de escolas pela Liberdade. Uma iniciativa que contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Setúbal, André Martins.
“Manifesta-te” deu lema a esta marcha, organizada pela Câmara Municipal de Setúbal, e integrou o projecto, também dinamizado pela autarquia, Venham Mais Vinte e Cincos. Participaram o Agrupamento de Escolas Lima de Freitas, a Escola Secundária D. João II, o Agrupamento de Escolas Ordem de Sant’Iago e o Agrupamento de Escolas Sebastião da Gama.
Os jovens caminharam desde o Jardim do Quebedo até à Praça de Bocage exibindo cartazes e faixas com palavras de ordem que aludiam sobretudo aos valores da Liberdade e à luta contra o preconceito e a discriminação.
“Somos livres”, “País mudo não muda”, “Queremos oportunidades e novos horizontes”, “Homofobia não, sim à diversidade” e “O teatro é a arte que ensina a vida”, lia-se em alguns dos cartazes empunhados.
Durante a marcha ouviram-se ainda cânticos e palavras de ordem como “Paz, Pão, Saúde, Educação”, “A cultura é um direito, sem ela nada feito” e “Racismo não”.
Ao longo de uma hora, não faltou animação e música de tambores, e ainda leitura de manifestos sobre os valores da Liberdade e a Revolução dos Cravos por representantes das escolas.
Entre os marchantes estiveram o presidente e a vice-presidente da Câmara Municipal, André Martins e Carla Guerreiro, e os presidentes da União das Freguesias de Setúbal, Fátima Silveirinha, e da Junta de Freguesia de São Sebastião, Luís Matos.
“É importante continuar a demonstrar nas escolas que o futuro deve continuar a ser de Liberdade, por uma sociedade mais justa, onde tenhamos a Liberdade de expressão, de pensamento e de manifestação”, disse André Martins no final da marcha, frente aos Paços do Concelho, onde o autarca enalteceu ainda o papel da Educação na defesa permanente dos valores de Abril.