Vereadores fizeram questões sobre abandono de resíduos verdes, desbaratizações e alarme do Polo de São Julião
Os vereadores do PS na Câmara Municipal de Setúbal querem ver implementados instrumentos de promoção da Igualdade e Não Discriminação a nível municipal, face aos elevados números de violência doméstica do distrito de Setúbal.
Com base no Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2023, apresentam que, em Setúbal, o número de crimes aumentou 12,3% face ao ano anterior e perguntaram “se os dados do relatório foram já alvo de análise para aprofundamento do conhecimento da situação de segurança do município e se foram emitidos pareceres relativos à evolução dos níveis de criminalidade, assim como os dados relativos à violência doméstica”. Esta, e outras questões, foram apresentadas na reunião do executivo de 20 de Novembro, como explicam em nota de Imprensa enviada à redacção de O SETUBALENSE.
Os socialistas pediram também um ponto de situação do Grupo Interinstitucional de Prevenção e Combate à Violência contra as Mulheres e Doméstica.
Além disto levantaram perguntas face ao “profundo estado de abandono” do equipamento desportivo no Largo de Afonso Ventura, em São Sebastião, à resolução dos problemas do alarme do edifício do Polo de São Julião da Biblioteca Municipal de Setúbal, que “coloca em causa a utilização do espaço”, e, a “ausência de acções preventivas de desbaratização e desratização” que têm promovido a “proliferação das pragas urbanas no concelho”.
Mencionam a Rua da Quinta da Rutura, no Grelhal, para explicar que têm sido abandonados resíduos verdes “resultantes do desbaste e poda de árvores na via pública, em diversos pontos da cidade”. Os eleitos consideram que a presença destes resíduos além de dificultar a circulação nas vias, mostra-se como um perigo para a saúde publica.
Outro dos assuntos levantados prende-se com os “critérios de análise para a construção da matriz de apoio às entidades desportivas do movimento associativo” e acrescentam que, em 2024, têm existido atrasos no pagamento dos apoios o que prejudica o desenvolvimento das actividades. Apoios que também dizem ser “insuficientes”.