Edinho, melhor marcador do Vitória em 2016/17 (nove golos), não esconde a ambição de melhorar o desempenho individual e colectivo na próxima temporada. O avançado, de 34 anos, confessa-se sensibilizado pela forma como é tratado em Setúbal
“Sinto orgulho e gratidão pelo carinho e apoio dos adeptos. Dá-me mais forma para trabalhar e continuar a dar o meu máximo pelo Vitória. Estou feliz aqui e o meu objectivo é ficar cá
Qual o balanço faz de 2016/17?
É positivo. Tive a felicidade de encontrar uma equipa unida que me possibilitou fazer um bom campeonato. A nível individual, estou bastante contente e orgulhoso, apesar de estar consciente de que podia ter feito mais.
Depois de dois anos e meio na Turquia, o regresso a Portugal e ao Vitória era algo que desejava?
É bom quando as pessoas confiam em ti e te querem. Conheço o Vitória e os responsáveis do clube conhecem-me. Juntei o útil ao agradável. Tive outras propostas, mas não pensei ir para outro lado porque o meu objectivo era voltar ao clube [n.d.r.: representou sadinos em 2007/08].
Esta época marcou oito golos no campeonato e um na Taça da Liga…
O mais importante foi ter contribuído para o sucesso da equipa. Temos de estar todos orgulhosos do que fizemos. Devo-o muito aos meus colegas. Sem eles não conseguiria. Dá-me mais força para continuar a trabalhar e ter mais ambição.
Qual a meta para a próxima temporada?
É sempre melhorar em relação ao ano anterior.
Como se sente por ser um dos preferidos dos adeptos?
Sinto orgulho e gratidão pelo carinho e apoio dos adeptos. Dá-me mais forma para trabalhar e continuar a dar o meu máximo pelo Vitória. Estou feliz aqui e o meu objectivo é ficar cá. Agora é tempo de descansar e repor energias para tentar fazer ainda melhor na próxima época.
Com que Edinho podem os adeptos contar no futuro?
O mesmo de sempre: ambicioso, incansável e a querer sempre mais. Darei tudo para ajudar a equipa a atingir os seus objectivos.
Aos 34 anos já pensa no final da carreira?
De maneira nenhuma. Pelos jogos que faço, demonstro que ainda tenho muita coisa a dar e objectivos a pessoais a atingir. Posso dar algo mais ao Vitória. Vamos trabalhar e manter muitos dos jogadores na equipa. Temos uma espinha dorsal sólida e, com a experiência que a equipa ganhou, podemos no próximo ano, fazer melhor. Apesar das dificuldades que vão existir, seremos uma equipa mais ambiciosa e crente de que podemos alcançar mais.
Quais os objectivos pessoais que tem?
Não é por ter 34 anos que vou deixar de ter o regresso à selecção como objectivo. Em termos colectivos, quero conquistar títulos para pelo Vitória. Este ano podia ter acontecido, mas não tivemos a felicidade de chegar à final da Taça da Liga [eliminados na meia-final pelo Sp. Braga]. O Vitória está habituado a esses palcos e esse terá de ser um objectivo da equipa na próxima época.
Como vê o facto de cada vez mais portugueses darem cartas no estrangeiro?
É o afirmar da qualidade portuguesa. Há muitos anos que jogadores e treinadores vêm demonstrando o seu valor lá fora. É gratificante e acaba por ser um pouco o reflexo da qualidade que nossa Liga tem. Ficamos orgulhosos e de alma cheia.