Direcção nacional da PSP garante que baixas não provocaram constrangimentos operacionais nos serviços
Quase duas dezenas de elementos da Polícia de Segurança Pública (PSP), que operam em duas das esquadras pertencentes ao Comando Distrital de Setúbal, tinham testado positivo para Covid-19 até final da semana passada.
O SETUBALENSE sabe que os agentes infectados cumprem serviço na esquadra do Montijo – a maior parte – e na esquadra da Baixa da Banheira, concelho do Barreiro.
A direcção nacional da PSP não confirma nem desmente o número de elementos que contraíram o novo coronavírus. Mas deixa implícita a existência de casos positivos e garante que as baixas não afectaram, até ao momento, o normal funcionamento de serviços, como o patrulhamento.
“Nas esquadras referidas não se registam constrangimentos operacionais, não tendo sequer havido, até ao momento, necessidade de recorrer ao apoio de outras subunidades, nos termos do plano de contingência”, disse a direcção nacional da PSP.
“Os casos positivos, em isolamento profiláctico e os contactos de risco encontram-se em atento acompanhamento por parte da PSP, nos termos definidos no plano de contingência desde o início da crise pandémica”, adiantou a direcção nacional daquela força de autoridade, que se escusou a revelar se existem casos positivos nas outras esquadras do Comando Distrital de Setúbal e se algum dos agentes necessitou de internamento hospitalar.
A PSP garante que todas as orientações da Direcção-Geral da Saúde têm sido cumpridas, perante a suspeita de qualquer caso positivo.
“No momento em que uma pessoa apresenta sintomas relacionados com a Covid-19 entra em contacto com a Linha Saúde 24 e é realizada uma análise de risco no sentido de definir e isolar a (eventual) cadeia de contágio. São agendados de imediato testes através do comando, nomeadamente junto da Cruz Vermelha”, explica. E sublinha: “Além de ser feito regulamente, quando há um caso positivo é reforçada a desinfecção das viaturas e das instalações policiais”.
Os polícias apenas regressam ao trabalho “após terem feito o teste molecular e terem acusado negativo ou se for outra a determinação da autoridade de saúde local”, esclarece a direcção nacional, a concluir.
