Maria das Dores Meira pretende reunir com a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho para questionar sobre a resposta preparada para fazer face às dificuldades relatadas pela Cruz Vermelha de Setúbal.
Depois de reunir com responsáveis desta instituição, na passada sexta-feira, e de ser colocada a par das dificuldades da mesma, a presidente da Câmara Municipal manifestou que pretende “saber em concreto de que forma a subvenção directa do Estado para a administração central da Cruz Vermelha pode deixar os polos da instituição a viverem quase no limiar da pobreza. A deixar que vivam na subsidiodependência, do voluntariado e da ansiedade que ouvi aqui hoje”.
A delegação local da Cruz Vermelha, uma das entidades da Comissão Municipal de Protecção Civil de Setúbal, conta com perto de 40 profissionais e voluntários e, desde o início da pandemia que assumiu o transporte dedicado a casos suspeitos ou diagnosticados com Covid-19, além de ter instalado, entre os dias 18 de Março e 6 de Maio, uma tenda de campanha para ajudar o Hospital de São Bernardo.
Ao mesmo tempo, continuou a disponibilizar o serviço de apoio domiciliário e o transporte das pessoas em emergência social e vítimas de violência doméstica.
No mesmo dia a autarca que se fez acompanhar dos vereadores da Protecção Civil, Carlos Rabaçal, e da Saúde, Ricardo Oliveira, visitou o Centro de Saúde de São Sebastião para uma reunião de balanço, com a presença de elementos do Agrupamento de Centros de Saúde Arrábida, de onde seguiu para reunir no Centro Social São Francisco Xavier, da Cáritas, na qual esteve presente o bispo de Setúbal, D. José Ornelas.