Dores Meira apoia rescisão com DataRede mas critica atuação do executivo

Dores Meira apoia rescisão com DataRede mas critica atuação do executivo

Dores Meira apoia rescisão com DataRede mas critica atuação do executivo

Candidata independente afirma que decisão é justificada, mas acusa o município de não ter feito mais fiscalização e ação ao longo do mandato

A candidata à Câmara Municipal de Setúbal, Maria das Dores Meira, reagiu à decisão do município de rescindir a concessão do estacionamento tarifado na cidade à empresa Datarede, admitindo que, caso se confirme que a autarquia está a ser lesada por incumprimento contratual, se deve manter a decisão de rescindir, mas não isenta o atual executivo de culpas. Para a líder do movimento independente ‘Setúbal de Volta’, a vereação liderada por André Martins “poderia e deveria ter feito mais nestes últimos quatro anos”.

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Foi através de um comunicado partilhado nas redes sociais que Maria das Dores Meira acusou o executivo de não ter feito “mais fiscalização e mais ação para corrigir uma implementação que não foi a acordada e que carecia de revisão”. A candidata afirmou que as “contrapartidas acordadas que em quatro anos não viram a luz do dia”, incluindo a construção de parques de estacionamento subterrâneos, a criação de bolsas de estacionamento gratuitas e a manutenção das vias públicas. 

Ainda assim, Dores Meira considerou que aquilo que está em causa não é a atuação política dos últimos quatro anos, mas sim saber se a Câmara Municipal de Setúbal está a ser lesada por incumprimento contratual. Para a candidata independente, caso se confirme que existe fundamento jurídico para a deliberação da Câmara Municipal, deve-se manter a decisão de rescindir o contrato.

Dores Meira realçou também que já havia tomado uma posição contra o cumprimento das obrigações da Datarede. “Há mais de um ano que tenho vindo a afirmar publicamente que o contrato de estacionamento não vinha a ser cumprido e que a sua implementação errónea estava a prejudicar os setubalenses”, apontou.

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Para a ex-autarca, é também “claro” que todo o plano, quando implementado, carece de revisão para “identificar e rever as necessidades que emergem naturalmente” e que “só assim se pode fazer políticas públicas funcionais”. 

Dores Meira aponta ainda como “compromisso claro” realizar um novo processo com a participação de todos, envolvendo todas as forças políticas eleitas, associações de moradores e comerciantes, participação pública de cidadãos e outras entidades que “mereçam” fazer parte do processo.

Foi na passada quarta-feira que a Câmara de Setúbal aprovou, por unanimidade, a resolução do contrato de concessão de estacionamento tarifado com a Datarede face ao alegado incumprimento do contrato por parte da empresa.

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Na deliberação aprovada em reunião pública, a autarquia sadina garante que fez o que era possível para que fosse cumprido o contrato, mas acusa a empresa de continuar a atuar “ignorando, ou desconsiderando, o quadro legal que é aplicável à execução do contrato”.

Após a cessação da vigência do contrato, que terá lugar 15 dias depois da notificação da Datarede da decisão do executivo camarário, a empresa dispõe de mais 15 dias seguidos para retirar todos os bens e equipamentos da sua propriedade que se encontrem na via pública e deve adotar as medidas necessárias para que os parcómetros não recebam moedas ou outros meios de pagamento.

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