Segundo o INSA o programa abrange actualmente 26 doenças, 25 das quais de origem genética
Setúbal é um dos distritos onde foram realizados mais testes do pezinho durante o mês de Janeiro, é o terceiro, tendo sido rastreados 525 bebés, isto segundo dados do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através da sua Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética.
O distrito com maior incidência é o de Lisboa, com o rastreio a ser feito a 1 857 recém-nascidos, seguido do Porto com 1 247 logo a seguir vem Setúbal e depois o distrito de Braga, com 457 testes efectuados. Os distritos com menos rastreios são Portalegre (40), Guarda (45), Bragança (46) e Castelo Branco (74)
Os dados fornecidos, hoje, pelo Programa Nacional de Diagnóstico Precoce indicam ainda que em Janeiro foram realizados um total de 6 482 testes do pezinho, o que corresponde a mais 836 comparativamente com igual período do ano passado.
O Programa Nacional de Rastreio Neonatal, mais conhecido como o “teste do pezinho”, arrancou em 1979 com “o objectivo de diagnosticar crianças que sofrem de doenças genéticas que podem beneficiar de tratamento precoce, evitando a ocorrência de atraso mental, doença grave irreversível e até mesmo a morte”.
Segundo o INSA, o programa abrange actualmente 26 doenças, 25 das quais de origem genética.
O “teste do pezinho” deve ser realizado entre o terceiro e o sexto dia do bebé e consiste na recolha de gotículas de sangue através de uma picada no pé do bebé.
O Programa Nacional de Rastreio Neonatal, apesar de não ser obrigatório, tem actualmente uma taxa de cobertura de 99,5%, sendo o tempo médio de início do tratamento de 9,9 dias.