23 Julho 2024, Terça-feira

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Direcção Regional da CDU acusa Partido Socialista de ter alavancado votos da direita nas legislativas

Direcção Regional da CDU acusa Partido Socialista de ter alavancado votos da direita nas legislativas

Direcção Regional da CDU acusa Partido Socialista de ter alavancado votos da direita nas legislativas

Paula Santos e Bruno Dias

Coligação comunista perdeu um lugar no Parlamento e passou a ser a terceira força política da região

 

A CDU, que era a segunda força política mais votada no Distrito de Setúbal, nas legislativas de 30 de Janeiro caiu para o terceiro lugar, tendo perdido um dos três deputados que tinha no Parlamento. Os comunistas vêm agora acusar o Partido Socialista (PS) de “bipolarização e dramatização do perigo da direita” para chegar à maioria absoluta alcançada.

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A análise é feita pela Direcção da Organização Regional de Setúbal (DORS) do PCP, que garante que “a deturpação dos factos presentes na insistente e falsa responsabilização do PCP e do PEV pela realização de eleições a propósito da não aprovação da proposta de Orçamento do Estado” também contribuiu para os resultados obtidos pelos socialistas.

Ainda numa “primeira apreciação sobre os resultados eleitorais na região”, a DORS refere que o “resultado obtido pelo PSD [que manteve três mandatos pelo Distrito de Setúbal] ficou aquém dos objectivos e expectativas adiantados, assim como a redução de influência e não eleição de qualquer deputado pelo CDS-PP”.

Já para o “aumento da expressão eleitoral e a eleição de deputados do Chega e IL pela região”, considera a estrutura comunista que “foi determinante a promoção feita ao longo dos últimos anos, em particular após a sua entrada na Assembleia da República, alimentando as suas concepções reaccionárias”.

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Partido Ecologista “Os Verdes” de fora do Parlamento

O Partido Ecologista “Os Verdes”, que, em conjunto com o PCP e a associação Intervenção Democrática, forma a CDU, ficou de fora do Parlamento, com a não eleição de José Luís Ferreira, resultado da quebra de votação na coligação.

A “perda de representação parlamentar do partido”, considera a Comissão Executiva Nacional de “Os Verdes”, “dificultará a acção ecologista institucional, mas não diminuirá a intervenção, vontade e determinação do PEV e dos membros e dirigentes, que continuarão ao lado das populações e da Natureza, em prol de um país melhor, social e ecologicamente equilibrado”.

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