27 Julho 2024, Sábado

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“Com ou sem a aceitação da Câmara e da PSP o movimento vai ficar nas ruas”

“Com ou sem a aceitação da Câmara e da PSP o movimento vai ficar nas ruas”

“Com ou sem a aceitação da Câmara e da PSP o movimento vai ficar nas ruas”

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Fotografia destaque: Alex Gaspar

Os “Coletes Amarelos” realizam amanhã (21), a partir das 7h00,  25 protestos em 17 pontos já identificados pela PSP. Em Setúbal a organização do movimento “Vamos Parar Portugal” garante que o protesto “não tem dia ou hora marcada para terminar, mesmo que não haja aceitação da Câmara Municipal e forças de segurança”

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O movimento “Vamos parar Portugal” manifesta-se amanhã “por um país com melhores condições de vida”, segundo declarações da organização.

A partir das 7h00, Setúbal, Lisboa, Porto, Setúbal, Aveiro, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Santarém, Viana do Castelo e Viseu têm acções de bloqueio nas ruas, em várias estradas e tendo como um dos principais alvos o corte da circulação na Ponte 25 de Abril.

Em comunicado, a direcção nacional da PSP  informa que todos os efectivos estão em alerta, preparados para intervir na eventualidade das manifestações envolverem algum tipo de violência. Contudo, o equilíbrio entre o direito à greve e à livre circulação estará sempre garantido ao longo do dia. Contudo, em Setúbal, e nos outros pontos do país, o movimento “Vamos Parar Portugal” continua a garantir uma manifestação pacífica, “sem violência”.

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“Não temos cor partidária, nem aspirações a tal”

Em declarações a O SETUBALENSE-DIÁRIO DA REGIÃO, um dos membros do grupo de Setúbal  garante que o movimento estará nas ruas “com ou sem a aceitação da Câmara e das forças de segurança. Sem dia ou hora marcada para terminar”. A mesma fonte deixa ainda uma mensagem de alerta. “Não pertencemos à extrema-direita, nem a sindicatos. A intenção de nos ligarem a esses grupos e organizações é simplesmente errada. Somos um movimento cuja única intenção é manifestar as indignações de um povo. Não temos cor partidária, nem aspirações a tal”.

Entre as reivindicações o movimento destaca a “diminuição dos impostos (IVA, ISP, portagens, IMI)”. E impostos relacionados com os combustíveis, energia e bens essenciais, como alimentação.

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Para além dos impostos o grupo manifestar-se pelo aumento dos ordenados e diminuição da carga fiscal para as empresas, alegando que apenas deste modo é possível uma maior sustentabilidade no aumentos dos vencimentos dos trabalhadores.

Para um Portugal melhor o movimento “Vamos Parar Portugal” manifesta-se também pela “diminuição do poder negocial dos grandes grupos económicos, de modo a garantir a sobrevivência de todas as PME’s [Pequenas e Médias Empresas] responsáveis pela produção de bens e serviços”. Empresas que identificam como “as principais entidades empregadoras em Portugal”. Sobre o Governo, o movimento exige ainda “a diminuição dos encargos com toda a classe parlamentar [viagens, subsídios de residência, seguros de saúde, ajudas de custos]”.

Presidente da República confiante no pacifismo da manifestação

Na véspera da manifestação o Presidente da República declara que acredita na intenção pacífica do movimento “Vamos Parar Portugal”. Contudo, o Governo mantém uma posição diferente, “em estado de alerta”. Uma posição justificada tendo como exemplo a dimensão dos protestos realizadas em França pelos “coletes amarelos”, que agora são a inspiração dos portugueses.

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