Celebrações religiosas incluem pela primeira vez um tributo à padroeira na Doca dos Pescadores
As Festas de Nossa Senhora do Rosário de Tróia estão de regresso em Agosto para celebrar uma das mais antigas tradições religiosas e culturais da região, mantendo o emblemático círio fluvial que liga Setúbal a Tróia e que reúne milhares de pessoas. Este ano, a organização introduz uma novidade no certame que dura entre 7 e 11 de Agosto, com uma noite de homenagem à padroeira, no primeiro dia, na Doca dos Pescadores.
As tradicionais festas, promovida pela Comissão de Festas em parceria com a Câmara Municipal de Setúbal, a União das Freguesias de Setúbal e as juntas de freguesia de São Sebastião e do Sado, pretendem enaltecer a forte ligação da cidade à devoção popular. O programa especial, que antecede as celebrações principais, decorre entre as 18h00 e a meia-noite e inclui mostra de saberes e sabores locais, exposição de fotografias antigas das festas e animação musical. O conjunto “Os Amigos do Xico da Cana” atua às 19h00, seguindo-se recitação do terço e um espetáculo de fado. A imagem da padroeira ficará no recinto até ao final da noite.
As celebrações em Tróia começam a nove de Agosto às 08h00. Durante a tarde, às 15h00, realiza-se uma missa na Igreja de S. Sebastião em homenagem aos marítimos falecidos, seguida, às 15h45, pela procissão fluvial até Tróia, acompanhada pelas bandas filarmónicas Capricho Setubalense e Charanga. À noite, a praia recebe a tradicional procissão de velas e baile ao embalo da voz de João Carlos.
No dia 10, as celebrações incluem missa com procissão pela praia às 10h30, divertimentos e concurso de barcos engalanados durante toda a tarde, terminando com um baile animado por André Patrão com início às 22h seguido por um espetáculo de fogo de artifício a encerrar há meia-noite.
Já o último dia, 11 de Agosto, começa novamente com uma missa, esta sendo às 10h, posteriormente poderá contar com animação na praia e a entrega de prémios até ao final da manhã. Tudo culminará, às 16h30, com o aguardado círio fluvial de regresso a Setúbal, momento que tradicionalmente reúne bastantes fiéis e visitantes na frente ribeirinha para receber a imagem da padroeira.