Cinema Charlot recebe premiados do Festival CLIT em tarde de cinema independente

Cinema Charlot recebe premiados do Festival CLIT em tarde de cinema independente

Cinema Charlot recebe premiados do Festival CLIT em tarde de cinema independente

Fotografia: André Areias

No total foram submetidas películas de 990 cineastas de 87 países, escolhidos foram apenas 41 até chegar aos quatro distinguidos pelo público

Cerca de 100 pessoas juntaram-se, no passado domingo, no Cinema Charlot – Auditório Municipal para assistir à entrega dos prémios do Festival CLIT – Cinema em Locais Inusitados e Temporários.

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Numa tarde marcada pela distribuição dos galardões e a exibição das obras cinematográficas premiadas, oriundas de todo o globo, destaque para o documentário “Carne: A Pegada Insustentável”, que foi considerado o melhor pelo público do festival.

No final da cerimónia o realizador, Hugo de Almeida, interveio e agradeceu “o apoio que festivais como o CLIT dão ao cinema independente”. O realizador português frisou que “os prémios do público são sempre os mais cobiçados por quem cria, pois mostram que a mensagem chegou a quem se destinava e foi apreciada”, lê-se em nota de Imprensa enviada à redacção de O SETUBALENSE.

Mesmo a abrir as honras de uma tarde cultural falava o director do CLIT, Luís Humberto Teixeira, que “explicou como toda a equipa pôs e manteve o festival de pé, desde o visionamento, em apenas uma semana, dos 990 filmes submetidos por cineastas de 87 países, dos quais só 41 seriam incluídos no programa oficial, até chegar aos quatro escolhidos pelo público como os melhores e distinguidos com o prémio ‘Ainda bem que vim!’”.

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O evento foi dividido em dois momentos, sendo o primeiro mais virado para o humanismo e, o seguinte, numa vertente mais ambiental.

A primeira parte começou com a entrega do prémio de melhor média-metragem para a animação “O Barco”, do brasileiro Rodolpho Pinotti, “que aborda as transições da vida usando a técnica de stop-motion”. O prémio de melhor longa-metragem foi para o bósnio Emir Kapetanovic com a comédia “Quando o Pai Natal era comunista”. Na última parte o prémio de melhor curta-metragem foi para o iraniano Esmaiel Jabbari com “Machado” ao que se seguiu a entrega do galardão ao realizador português.

Luís Humberto Teixeira prometeu o regresso do Festival CLIT em Julho de 2025 para “se desfrutar do prazer do cinema com menos roupa em cima”.

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