Instalações têm capacidade para serem consultadas 216 pessoas por dia, incluindo doentes respiratórios
O Centro de Emprego e Formação Profissional de Setúbal vai passar a acolher a partir de hoje, nas suas instalações, o centro de testes à Covid-19 e o atendimento a doentes respiratórios dos municípios de Setúbal, Palmela e Sesimbra, devido à necessidade de haver “um espaço mais amplo e melhores condições de atendimento” para o efeito, referiu a autarquia sadina em comunicado.
A funcionar anteriormente no edifício da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de São Sebastião, no Vale do Cobro, o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) da Arrábida, devido ao “aumento do número de casos de doença”, “solicitou apoio à Câmara Municipal de Setúbal e à Comissão Distrital de Protecção Civil”.
Assim, com o novo Atendimento a Doentes Respiratórios (ADR), vai ser possível passar-se a “atender 216 doentes por dia”, ou seja, “o dobro dos atendimentos actualmente realizados no Vale do Cobro”, explicou o diretor executivo do ACES Arrábida, Luís Pombo, segundo a mesma nota.
Já a presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Maria das Dores Meira, justificou esta mudança pelo facto dos “centros de saúde e do Centro Hospitalar de Setúbal estarem a ficar com cada vez menos espaço para o atendimento a doentes com Covid-19, mas também a pessoas com outras doenças do foro respiratório”. “Com o agravamento expectável no Inverno, tornava-se urgente uma solução para aliviar esta afluência. A chave é a prevenção e é nesse sentido que sempre trabalhámos”, referiu a autarca.
As novas instalações, que têm disponíveis “doze gabinetes de atendimento e um laboratório onde serão feitos os testes à Covid-19”, passam hoje, assim, a acolher directamente “os doentes com queixas do foro respiratório”. “No caso de se terem deslocado primeiro ao Centro Hospitalar de Setúbal, serão encaminhados para o ADR, se no momento da triagem lhes tiver sido atribuída a pulseira verde ou azul, as menos urgentes da Triagem de Manchester”.
Para garantir “a segurança de todos”, o município procedeu à “montagem de paredes divisórias, para criar uma zona isolada onde não exista contacto entre os utentes do atendimento e os funcionários e alunos do centro de formação”. Criou, igualmente, “condições para delimitar um parque de estacionamento e um acesso próprios, a instalar no lado da Rua da Azinhaga dos Trabalhadores, para serem utilizados apenas pelos futuros utentes do ADR”.
