27 Julho 2024, Sábado

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Câmara quer reconhecimento das Festas do Rosário de Troia como Património Cultural Imaterial

Câmara quer reconhecimento das Festas do Rosário de Troia como Património Cultural Imaterial

Câmara quer reconhecimento das Festas do Rosário de Troia como Património Cultural Imaterial

A autarquia, em conjunto com o Museu do Trabalho Michel Giacometti, está a promover a recolha de materiais e informações, de forma a inscrever as festividades no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial

 

O objetivo das duas entidades é reunir fotografias, documentos, cartazes, artigos de jornais e testemunhos de pessoas sobre os festejos tradicionais em honra dos marítimos, de forma a constarem do processo de solicitação de inclusão do evento na lista patrimonial portuguesa.

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A iniciativa promovida pela autarquia, que conta com o apoio da Comissão de Festas de Nossa Senhora do Rosário de Troia e do Instituto Politécnico de Setúbal (IPS), pretende aumentar o reconhecimento de uma manifestação religiosa, cujos primeiros registos de sacralidade do local, a Caldeira de Troia, datam de há cerca de 500 anos e que assumem cariz sistemático centenário.

A adoração a Nossa Senhora do Rosário de Troia resultará de um incidente com pescadores em aflição que conseguiram abrigo na Caldeira. Ao descobrirem uma imagem de madeira de Nossa Senhora nas margens, alegadamente oriunda de uma embarcação estrangeira, acreditaram que foram salvos por ela. O episódio reforçou a componente sagrada do local e relançou o culto pela população.

Actualmente, milhares de pessoas participam nas festividades em honra da padroeira dos pescadores setubalenses, que se realizam em Agosto. Entre outras actividades, incluem três dias de acampamento na Caldeira de Troia, em que as famílias dos marítimos convivem, num programa com celebrações religiosas e animações. No final, o regresso a Setúbal da imagem em círio fluvial, com embarcações engalanadas de pesca e de recreio a colorirem o rio Sado, junta largas centenas de devotos espalhados pela zona ribeirinha da cidade.

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Desta forma, o executivo camarário apela a quem possuir materiais ou quiser contar o seu testemunho sobre memórias e vivências nesta festividade ao longo dos anos se dirija ao Museu do Trabalho Michel Giacometti, localizado no Largo Defensores da República. As fotografias e os documentos serão fotocopiados e os originais devolvidos de imediato aos proprietários. Todo o material reunido será tratado e arquivado por técnicos do museu, com o intuito de integrar o dossier a submeter ao Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.

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