23 Julho 2024, Terça-feira

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Câmara Municipal de Setúbal oferece terreno de 350 mil euros ao Vitória Futebol Clube

Câmara Municipal de Setúbal oferece terreno de 350 mil euros ao Vitória Futebol Clube

Câmara Municipal de Setúbal oferece terreno de 350 mil euros ao Vitória Futebol Clube

Fotografia de Alexandre Jesus

Parcela com 13 500 metros quadrados pretende contribuir para a recuperação do clube, assim como a continuidade da promoção de actividades desportivas

 

O Vitória Futebol Clube vai receber uma parcela de terreno por parte do município de Setúbal, localizada na Quinta do Meio, na freguesia do Sado, e avaliada em quase 350 mil euros, que será utilizada para “construção”. A decisão, deliberada na reunião de câmara da passada quarta-feira, foi aprovada com os votos a favor da CDU e PS e a abstenção do PSD.

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A entrega da parcela, “com uma área de 13 500 metros quadrados e cujos terrenos se encontram baldios e sem qualquer utilização”, tem como objectivo “contribuir para a recuperação [do Vitória] e continuidade da promoção de actividades desportivas, de reconhecido serviço de grande interesse da população”.

Esta doação, solicitada à autarquia pelo VFC, vem juntar-se aos “65 lotes de terreno” cedidos no passado ano ao clube, no sentido de “ajudar a superar algumas garantias para a [sua] inscrição”, relembrou Maria das Dores Meira, presidente da edilidade.

“Tem vindo a ser feito um esforço muito grande no sentido do seu funcionamento. Agora, a Câmara Municipal vem dar aqui mais um apoio”, reforçou. No que diz respeito à estratégia do clube, a autarca diz considerar que esta “está a caminhar” e que a autarquia está a “dar o apoio possível”.

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“Este [apoio] era prometido há meses, se o Vitória continua-se a demonstrar que se estava a reorganizar. Já tinham pedido o resto do loteamento para ajudar nessa reorganização. Nós precisámos de ver efectivamente se as coisas estavam a andar e, portanto, têm dado provas desse melhoramento”, acrescentou.

Sobre o futuro, a edil apenas refere que cabe ao Vitória de Setúbal “decidir o seu rumo e destino”. “Tem de apresentar um plano. Não pode ser a Câmara Municipal a fazer isso, mas o Vitória sempre pediu o apoio da autarquia e sempre o obteve, independentemente do partido”, sublinhou.

Já da parte da bancada socialista, o vereador Paulo Lopes disse apoiar a proposta, como tem “apoiado todas as que ajudam o Vitória a superar todas as situações difíceis”.

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“Lembrando o que dissemos aqui há um ano, nós cedemos os lotes e esperamos que os vitorianos tenham consciência de que o futuro do seu clube depende muito das nossas decisões, dos sócios e dos responsáveis”, salientou.

O PSD, por sua vez, na voz de Rui Lamim, em substituição de Nuno Carvalho, absteve-se à cedência do terreno ao clube sadino, por considerar o apoio como “uma medida pontual”.

“Em acrescente ao apoio dado em 2020 de 801 mil euros, esta ajuda é mais uma medida pontual. Não é com medidas pontuais que vamos salvar o Vitória”, explicou o social-democrata.

Em seguida, afirmou: “Precisamos de saber qual é o plano total, um plano coerente, um plano com garantia de que podemos salvar o Vitória”. “É mesmo preciso definir uma estratégia segura, que possa levar o Vitória a avançar passo a passo, para tomar aquela posição da qual nunca deveria ter saído. Não é com estes movimentos, em termos dos seus montantes em euros, que garantimos a viabilidade e o sucesso do Vitória Futebol Clube”, considerou, a concluir.

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