D. Manuel Linda fez-se acompanhar de uma comitiva de 27 pessoas para uma visita de dois dias
O bispo da Diocese do Porto, D. Manuel Linda, esteve em Setúbal acompanhado por uma comitiva de 27 pessoas. Foi a bordo do Maravilha do Sado que terminaram dois dias de visita onde ficou prometido o regresso à cidade sadina.
“Foi com muita fraternidade que acolhemos estes irmãos da igreja do Porto. A relação da igreja do Porto com Setúbal é desde a sua criação. O primeiro bispo veio do Porto, o segundo era bispo auxiliar do Porto, o senhor D. Gilberto, depois o terceiro não tinha ligação, mas agora o quarto volta a ter essa ligação”, discursou D. Américo Aguiar, declarações transcritas em nota de Imprensa da autarquia setubalense.
Os bispos auxiliares D. Vitorino Soares, D. Joaquim Dionísio e D. Roberto Mariz, o vigário-geral, António Coelho, e outros 22 vigários, estiveram na segunda-feira nos paços do concelho e foram recebidos pelo presidente da Câmara Municipal de Setúbal, André Martins, que desejou uma “estadia agradável”, mas já com certezas que tudo correria pelo melhor “ou não fosse Setúbal uma terra de turismo”.
No regresso do Maravilha do Sado D. Manuel Linda falava em “dois belíssimos estuários” em referência à proposta de “geminação entre Setúbal e o Porto” referindo que estas “não só são cidades marítimas, mas também são cidades geminadas de alguma maneira a nível espiritual” visto que, nas quatro dioceses do País, três têm bispos oriundos de Setúbal.
“Há muita relação, de facto, a nível da igreja com esta Diocese de Setúbal e, se Setúbal já merecia uma visita só por si, enquanto cidade, enquanto Península de Setúbal, agora, com a presença de D. Américo, sempre com as suas raízes muito presentes no Porto, evidentemente é mais um motivo acrescido para estarmos aqui”, disse o prelado portuense.
Setúbal foi o destino escolhido para um encontro de “reflexão e convívio”, um convite que é, normalmente, endereçado pelo bispo do Porto. Nos dois dias a única coisa que correu mal foi “o São Pedro” não ter ajudado com melhores condições climatéricas. Na última manhã na cidade, e depois de terem visitado o Convento da Arrábida, seguiriam no barco do município rumo à Pedra da Anicha, mas devido ao estado da meteorologia acabou “por dar meia-volta ao largo do Outão” por não serem aconselhados avanços.
