Equipas constroem a sua embarcação no local, sendo avaliados na originalidade e ecologia
O desafio passa por criar embarcações construídas com materiais reutilizados e recicláveis, que depois têm como objectivo navegar no rio Sado, em Setúbal. A nona edição da Regata da Baía do Sado em Banheiras e Insólitos está marcada para a manhã de 17 de Setembro.
Este evento, organizado pela Câmara Municipal de Setúbal em parceria com a Academia Rugby Clube de Setúbal acontece, como tem vindo a ser habitual, a partir do Parque Urbano de Albarquel, sendo que as inscrições estão abertas, com o limite máximo de três dezenas de embarcações.
Para poder fazer parte esta prova, as embarcações são obrigatoriamente construídas pelas equipas, com um máximo de três elementos, no local do evento, em boxes a atribuir por ordem de chegada. Relativamente aos materiais, estes são à escolha, desde que sejam flutuantes, sendo que esta capacidade pode ser aumentada através de enchimentos com matérias expansíveis.
A concepção das embarcações começa às 08h30, sendo que não é permitido o recurso a peças de fabrico standard, como cascos de metal, madeira, fibra ou plástico, velas normais, arneses, retrancas, pagaias ou remos, de forma a ‘obrigar’ as equipas a encontrar materiais alternativos, e insólitos, que não possam ser ligados por arames metálicos.
Já os tripulantes das embarcações têm, obrigatoriamente, de utilizar colete salva-vidas e usá-lo durante toda a regata.
No final da regata todas as embarcações devem ser desmontadas pelas equipas concorrentes, com os materiais utilizados na construção a ser depositados em contentores de reciclagem disponibilizados no local.
Quanto aos prémios, os mesmos são atribuídos às equipas com as embarcações mais insólita e mais ecológica, que “flutuem e naveguem, mesmo que pouco, e às embarcações mais rápidas de equipas particulares e do movimento associativo, desde que terminem a regata, havendo ainda um prémio de consolação para a última embarcação a terminar o percurso”.
