Novo mecanismo funciona através de tecnologia não invasiva com radiações que ajudam a saber volume e tipo de carga
Já está a funcionar em pleno o novo espaço de operação do scanner móvel de contentores no Porto de Setúbal. Os novos mecanismos, instalados na infra-estrutura portuária, receberam esta segunda-feira uma visita de uma comitiva da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).
O investimento vai conferir uma maior protecção e segurança a passo do incremento da actividade no porto setubalense. O “combate à fraude fiscal e ao tráfico de cargas ilícitas” é outro dos objectivos deste novo instrumento que vai também permitir a “simplificação, celeridade e eficácia dos processos de controlo relativos ao desalfandegamento das mercadorias, numa resposta aduaneira adequada e sem perdas de eficiência protegendo o País e a região, e dotando o porto de um serviço mais eficaz às cargas”, como explicam em nota de Imprensa enviada à redacção d’O SETUBALENSE.
A importância do novo mecanismo é explicado pelo presidente da Administração do Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS) que destacou também a visita da do organismo do Ministério das Finanças.
“Este é um investimento fundamental para o Porto de Setúbal, que reflecte o compromisso de todas as entidades envolvidas em melhorar as infra-estruturas e os processos de controlo aduaneiro. Com este espaço mais protegido para a utilização do scanner, seremos capazes de aumentar a segurança e a rapidez nas operações de desalfandegamento, contribuindo para um comércio internacional mais ágil e seguro”, explica Carlos Correia.
A visita contou com a presença do subdirector geral dos Recursos Financeiros e Patrimoniais da AT, Nélson Roda Inácio e foi também acompanhada por Gil Pinto, director da Alfândega de Setúbal. Por parte da infra-estrutura portuária de Setúbal estiveram também os membros do conselho de administração da APSS Carlos Correia, Ricardo Roque e António Caracol.
O novo instrumento contou também com a colaboração da AT, assim como da APSS e dos concessionários Tersado e Sadoport. Através deste a autoridade vai ter liberdade para verificar o conteúdo dos contetores de carga, previamente seleccionados, através de tecnologia não invasiva e que funciona através de radiações, para que não exista a necessidade de abrir a carga para verificar o seu conteúdo. Espera-se que este possa “melhorar as condições de operação do scanner no âmbito da inspecção e verificação de cargas”.