Associação Direito ao Descanso quer fazer-se ouvir durante revisão do regulamento do ruído

Associação Direito ao Descanso quer fazer-se ouvir durante revisão do regulamento do ruído

Associação Direito ao Descanso quer fazer-se ouvir durante revisão do regulamento do ruído

Terminado o período de consulta pública está nas mãos da câmara municipal fazer alterações ao documento em vigor 

A Associação Direito ao Descanso, movimento que se vem batendo pela alteração do regulamento do ruído actualmente em vigor na cidade, escreveu uma carta aberta a toda a comunidade setubalense onde deixa questões.

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Está em construção o novo regulamento do ruído ambiental de Setúbal e o processo, que continua a decorrer, esteve em consulta pública até 7 de Outubro. Está agora nas mãos da câmara municipal incluir as colaborações da população.

“Será que a população se satisfaz com as ruas cheias de imundícies, a insalubridade e a insegurança real e crescente dos bairros mais sujeitos a actividades ruidosas nocturnas permanentes descontroladas?”, escrevem, na carta enviada à redacção de O SETUBALENSE.

Evocam o projecto da futura marina de Setúbal para questionar se o “ambiente que reina à noite nessas zonas tão centrais e emblemáticas da história da cidade (…) é realmente o que Setúbal tem de melhor a mostrar aos seus visitantes actuais e futuros”.

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A associação quer fazer-se ouvir, junto aos órgãos autárquicos e população setubalense, durante a redacção do novo regulamento e, por isso, perguntam se, ao invés de “fechar os olhos” à situação, “não valeria mais a pena ouvir as experiências reais dos que mais sofrem, tomar em conta as novas ideias” para a construção do documento.

Falam em “barulho incessante e descontrolado” e acusam o “álcool em altas doses e outras substâncias tóxicas que circulam” de serem impulsionadores do barulho volumoso.

Interrogam ainda se este ambiente pode trazer “bem-estar, prosperidade e desenvolvimento social e económico para a cidade” e refutam, afirmando que “cada vez mais cidades adoptam modelos económicos da noite e do turismo de maior qualidade ambiental, social, e económica”. “Será que é assim que Setúbal pretende crescer, atrair capitais e energias novas?”.

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Ana Fidanza, presidente do movimento, tem por várias vezes tomado a palavra nas reuniões públicas da Câmara Municipal de Setúbal, onde costuma levar o tema para resposta do executivo.

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