Artista chileno evoca muralismo e memória na junção da arte com a guerra

Artista chileno evoca muralismo e memória na junção da arte com a guerra

Artista chileno evoca muralismo e memória na junção da arte com a guerra

Alejandro “Mono” González vai estar em conferência sobre dois dos principais episódios da história do seu país

 

O muralismo e a memória são dois dos assuntos que estarão em cima da mesa na conferência de Alejandro “Mono” González que vem à cidade sadina falar sobre estruturas de intervenção artísticas em contexto de conflitos mundiais.

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O activista mais antigo em exercício vai ao Museu do Trabalho Michel Giacometti na próxima terça-feira, 5 de Setembro, pelas 18h30, para falar sobre a arte em contexto de guerra.

Com inspirações de Diego Rivera e David Alfaro Siqueiros, célebres pintores mexicanos, “Mono” conta com um currículo de trabalhos em países como Argentina, Bolívia, Canadá, Chile, China ou Itália.

Na semana em que se celebra o 53.º aniversário da eleição de Salvador Allende – primeiro membro do Partido Socialista do Chile a ser votado para chefe de Estado –, e a poucos dias de se celebrarem 50 anos da sua deposição ocorrida do golpe de estado de Augusto Pinochet, o artista vem a Setúbal falar sobre como foi “entrar na clandestinidade e trabalhar em carpintaria, teatro e cinema sob nomes falsos para poder sustentar a família”.

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A vinda de Alejandro González a Portugal deve-se ao projecto “Histórias Que as Paredes Contam – 50 Anos de Muralismo em Setúbal”, também tema da tese de doutoramento – no Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE) – de Helena de Sousa Freitas.

A conferência está integrada no Programa das Comemorações Nacionais dos 50 anos do 25 de Abril onde estão contempladas cinco conferências, produção de cinco murais de artistas plástico de várias gerações, duas exposições fotográfi cas, o lançamento de um álbum de histórias e imagens, e ainda, a produção de um documentário sobre o “processo
criativo de todo o projecto”, explica a nota de Imprensa enviada à redacção
de O SETUBALENSE.

Sob alçada do Monte de Letras o projecto tem como parceiros a “Venham Mais Vinte e Cincos”, iniciativa da Câmara Municipal de Setúbal no âmbito das comemorações dos 50 anos da Revolução dos Cravos, do Instituto Politécnico de Setúbal, a Associação dos Municípios da Região de Setúbal, juntas de freguesia do concelho, a SMR União Setubalense e a Associação Cultural Festroia.

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Alejandro “Mono” González nasceu a 2 de Março de 1947 na cidade de Curicó, no Chile, e é formado em Desenho Teatral pela Universidade do Chile. O artista é “reconhecido mundialmente pelos seus murais de temática social”.

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