9 Agosto 2024, Sexta-feira

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AML pede investimentos para reverter situação do sistema de recolha de resíduos

AML pede investimentos para reverter situação do sistema de recolha de resíduos

AML pede investimentos para reverter situação do sistema de recolha de resíduos

Entidade reclama verbas do Estado e da UE para cumprir com o Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos 2030

Setúbal está entre os municípios da região com queixas sobre a insustentabilidade do sistema de recolha de resíduos sólidos urbanos e, neste sentido, a Área Metropolitana de Lisboa (AML) – da qual o concelho faz parte – colocou mãos à obra para encontrar estratégias de “desenvolvimento de trabalhos de coordenação e planeamento para a gestão” destes resíduos.

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Em falta estão investimentos que se cifram nos milhões de euros, tanto do Estado como da União Europeia, para que a região possa contribuir para o cumprimento do Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos 2030 (PERSU 2030), como explica a AML em nota de Imprensa.

Outro dos factores que tem atrasado este avanço tem sido, por exemplo, a “actual evolução das taxas de retoma e captura, de resíduos para reciclagem e bio resíduos, pouco expressiva, apesar do aumento muito considerável dos custos (transporte e tratamento)”. Os responsáveis por estas matérias, em cada um dos municípios, tem-se manifestado relativamente aos custos das operações e a forma como é gerido o dinheiro.

Na edição desta quarta-feira O SETUBALENSE publicou declarações de Carlos Rabaçal, presidente do Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados de Setúbal (SMS), que afirmou que o serviço não podia estar “dependente de entidades privadas que têm como objectivo o lucro” e que a gestão tem de voltar para a alçada dos municípios. Disse também que os munícipes e entidades que fazem uma correcta separação do lixo devem ser reconhecidos.

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No entender da AML, que reuniu com os presidentes e representantes dos 18 municípios que a constituem, estes têm de se alinhar para “definir caminhos que consubstanciem uma actuação conjunta, que agregue contributos dos municípios para os grandes desafios”.

Por estes desafios entende-se, por exemplos, investimentos avultados tanto nas metas a atingir até 2030 como também no “aumento substancial das quantidades de recolha selectiva e da valorização orgânica e energética” com vista à diminuição do uso dos aterros. Também um maior aproveitamento da energia eléctrica e soluções para um maior proveito do “sistema integrado de gestão de resíduos de embalagem”.

“Tabaco, caixas, embalagens de take-away, toalhetes, cápsulas de café, mobiliário, têxteis, calçado, entre outros”, são alguns dos exemplos de resíduos que a AML considera que precisam de melhores formas de aproveitamento.

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O assunto está na ordem do dia para a Área Metropolitana de Lisboa porque, consideram, a insustentabilidade do sistema prende-se com a “elevada subida dos custos de tratamento de resíduos” e a “falta de financiamento para o sector”.

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