Acção de despejo deixa morador sem soluções à vista

Acção de despejo deixa morador sem soluções à vista

Acção de despejo deixa morador sem soluções à vista

Em situação de despejo e a sofre de um quadro psicológico fragilizado, um morador da Travessa Jorge Aquino nega sair da habitação em que reside há quatro anos

 

Carlos Calheiros reside na Travessa Jorge Aquino, em Setúbal há cerca de 4 anos. Agora, depois do falecimento de um familiar que assegurava os pagamentos mensais da renda da sua casa, está numa situação de despejo para a qual os restantes familiares não vêm solução.

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Eduarda Calheiros afirma que o irmão está com “perturbações mentais e que por isso não aceita a acção de despejo que está ser movida contra ele. Aliás, afirma que a casa é sua e não quer sair”.

Depois de ter recebido uma carta, com o aviso de que a partir do dia 21 de Fevereiro deveria entregar as chaves do imóvel, Carlos tem agora mais 5 cinco dias para sair.

Segundo os familiares, Carlos recebeu a notificação de despejo “há cerca de um mês, no entanto não avisou ninguém, o que não permitiu termos o tempo necessário para agilizar a situação com a Segurança Social, ou qualquer outra instituição que possa ajudar”.

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No momento, a família admite mesmo que, “a solução ideal seria o Carlos passar por um período de internamento, de modo a estabilizar psicologicamente e depois então ser encaminhado para uma instituição, ou habitação social. Sempre com acompanhamento diário”.

Uma solução que familiares e vizinhos identificam como “a única possível”. Em justificação alegam “não só devido a negação por parte do Carlos, sobre a posse da casa, mas também devido às condições em que vive, que neste momento já representam perigo para a saúde pública”.

Neste contexto, família e vizinhos apelam para que, “o caso seja resolvido da forma mais célere possível junto da Segurança Social, de modo a garantir a segurança do Carlos e o seu acompanhamento futuro”.

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