28 Abril 2024, Domingo
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Teresa Morais eleita vice-presidente da Assembleia da República

Deputada do PSD, eleita pelo círculo eleitoral de Setúbal, teve 140 votos a favor, 86 votos brancos e um voto nulo

 

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A antiga governante social-democrata Teresa Morais foi eleita como vice-presidente da Assembleia da República, com 140 votos a favor, 86 votos brancos e um voto nulo. A deputada do Partido Social Democrata (PSD), eleita pelo círculo eleitoral de Setúbal da Aliança Democrática nas legislativas de 10 de Março, terá ao seu lado, como vice-presidentes, Marcos Perestrello, do Partido Socialista (PS), Pacheco de Amorim, do Chega e Rodrigo Saraiva, da Iniciativa Liberal (IL).

O anúncio da indiciação de Teresa Morais foi feito por Hugo Soares, secretário-geral do PSD, durante a manhã desta terça-feira, que anunciou também que será o futuro líder parlamentar da bancada laranja.

Teresa Morais, que foi vice-presidente de Pedro Passos Coelho, secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade do XIX Governo Constitucional e ministra da Cultura e da Igualdade no breve XX Governo, estreou-se nestas legislativas por Setúbal, já que, no passado, foi eleita uma vez por Coimbra e as três últimas por Leiria.

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Antes das eleições era expectável que a professora universitária, caso fosse eleita, fizesse parte do elenco governativo liderado por Luís Montenegro, uma vez que tem bastante experiência enquanto governante, mas acaba por se manter na Assembleia da República.

Para acompanhar Teresa Morais na vice-presidência foram escolhidos os deputados Marcos Perestrello, pelo Partido Socialista (PS), que ocupa o lugar de Edite Estrela, e Diogo Pacheco de Amorim pelo Chega.

 

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Eleição de Aguiar Branco precisou de quatro votações

Ainda antes de ser oficializado o nome de Teresa Morais para a vice-presidência, foi necessário eleger o presidente da Assembleia da República. José Pedro Aguiar Branco começou por ser o único candidato, sendo que tudo indicava que teria vitória garantida, após o Chega se ter comprometido a viabilizar o nome proposto pelo PSD. Houve uma reviravolta e o antigo ministro da Defesa acabou por falhar eleição, com 89 votos a favor, 134 brancos e sete nulos.

O PSD recusou repetir a votação nos mesmos termos, deixando em aberto que PS e Chega apresentassem candidatos. O PS escolheu Francisco Assis, o Chega avançou com Manuela Tender e Aguiar-Branco recandidatou-se.

Na primeira volta, o socialista venceu por uma margem curta (90 contra 88 do social-democrata) e a deputada do Chega ficaria pelo caminho com 49 votos. Na segunda volta Francisco Assis obteve 90 votos e Aguiar-Branco 88, os restantes 52 votos ficaram em branco.

Uma vez que apenas pode ser eleito o candidato que obtiver a maioria absoluta dos votos, ou seja, 116, o deputado do PCP António Filipe, que presidiu temporariamente ao Parlamento, viu-se obrigado a suspender os trabalhos até esta quarta-feira.

Após a apresentação de novos candidatos, na manhã de ontem, um acordo entre PSD e PS permitiu encontrar uma solução rara na história da democracia em Portugal. Os dois partidos decidiram unir-se para eleger Aguiar-Branco, mas este só presidirá a AR durante dois anos. Depois desse período, será substituído pelo deputado ou deputada que os socialistas, mais tarde, entenderem indicar.

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