26 Abril 2024, Sexta-feira
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Edifícios do Bairro das Manteigadas começam a ser reabilitados na próxima segunda-feira

Empreitada prevê intervenções em espaços comuns e renovação de cozinhas e casas-de-banho de 113 casas

 

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A obra de reabilitação de 113 fogos de habitação pública no Bairro das Manteigadas, que prevê a realização de “intervenções em espaços comuns e a profunda renovação de cozinhas e instalações sanitárias”, arranca na próxima segunda-feira, dia 27 de Março.

A empreitada, que contempla igualmente “uma renovação ligeira da restante área das habitações”, representa “um investimento superior a 4,7 milhões de euros, realizado no âmbito da Estratégia Local de Habitação e financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)”, explica a Câmara Municipal de Setúbal em nota de Imprensa.

A reabilitação do Bairro das Manteigadas vai acontecer por lotes, que “foram consignados em 20 de Fevereiro à empresa TECNOREM – Engenharia e Construções, S.A., tendo ficado definido um prazo de 480 dias para a execução das intervenções”.

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Significa isto que a obra a decorrer no “lote 1, com o valor de dois milhões, 677 mil e 716,03 euros, abrange os edifícios com os números de polícia 21, 23, 25, 27, 29 e 31 da Rua do Cercal e 2, 4, 6, 8 e 10 da Travessa João Augusto da Rosa”.

Já a empreitada “do lote 2, no valor de dois milhões, 56 mil, sete euros e 53 cêntimos, refere-se aos edifícios números 2, 4, 6 e 8 da Rua João Augusto Rosa e 1, 3, 5 e 7 da Rua João Augusto Rosa”. Ou seja, o valor global da intervenção, que “visa ainda a promoção da acessibilidade de pessoas com mobilidade condicionada ao interior dos edifícios”, é de “quatro milhões, 733 mil e 723,56 euros, aos quais acresce a taxa de IVA em vigor”.

De acordo com a autarquia sadina, este “projecto de reabilitação, que pretende dar uma resposta objectiva ao PRR – 1.º Direito”, prioriza “a intervenção nos pisos térreos”, além de que “serão feitas melhorias no interior das fracções dos pisos superiores, ao nível da mobilidade, apesar de o respectivo acesso ter de continuar a ser feito por escada”.

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Também prevista está a realização de “uma intervenção de reabilitação nas áreas comuns dos edifícios”, assim como a “renovação das redes de abastecimento de gás e água, drenagem de esgotos e telecomunicações, com alteração do posicionamento dos respectivos contadores para o piso térreo, em armário técnico próprio, e a realização de alguns melhoramentos nos vestíbulos e caixas de escadas”.

“Para garantir a acessibilidade a todos os edifícios, o projecto inclui uma área exterior contígua aos mesmos, que corresponde ao “percurso acessível” e integra elementos arquitectónicos junto das fachadas principais, com rampa e escada, segundo a topografia do local e a implantação dos lotes”.

Nas áreas comuns, por sua vez, o pavimento vai ser substituído “ nos vestíbulos dos pisos térreos e nos patamares dos pisos superiores”. Os rodapés vão ser igualmente novos “em toda a área de pavimentos e escadas”, tal como vão ser “pintadas as paredes e tectos e aplicado tecto falso no vestíbulo do edifício, onde é necessário promover algum atravessamento de cablagem para a área técnica, contígua às escadas”.

Já nas “fracções habitacionais”, com o objectivo de “assegurar durabilidade, resistência e segurança das famílias residentes, todas as portas exteriores são substituídas por portas de segurança reforçadas com chapa no interior”.

No interior das casas, “todas as portas serão igualmente substituídas, para que, tal como no caso das exteriores, garantam a passagem livre de 80 centímetros de largura por 200 centímetros de altura”.

A profunda renovação de cozinhas traduz-se numa “nova configuração espacial, que permite incluir uma área de refeições formais e outra destinada a passar a ferro e/ou costurar roupa”.

Para tal, estas áreas “vão ser dotadas com novos armários e electrodomésticos mais eficientes do ponto de vista energético – vão ser instalados placa, forno, exaustor e caldeira, mas não frigorífico e máquinas de lavar louça e roupa”.

As casas-de-banho, por sua vez, vão ser “alteradas conforme vontade expressa pelos moradores, com a substituição da banheira por poliban na maior parte dos fogos” e com a instalação de “novas loiças e torneiras com maior eficiência hídrica”.

“Nos restantes compartimentos, espaços de circulação e despensa”, explica a edilidade, “serão realizados alguns melhoramentos ao nível dos revestimentos, com as redes de infra- -estruturas a passarem em tecto falso nos espaços de circulação, o qual terá iluminação através de um sanca de luz, com aplicação de fita LED”.

“Este projecto é antecedido por um outro, designado “Projecto de Reabilitação do Bairro das Manteigadas – Eficiência energética”, o qual compreende uma intervenção em toda a envolvente exterior dos edifícios, com vista a melhorar a eficiência energética do bairro, numa empreitada da empresa J.C.N.F. Construções, Lda”.

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