7 Junho 2023, Quarta-feira
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Freguesias do distrito de Setúbal rejeitam entendimento com bancos privados

Várias freguesias do distrito de Setúbal anunciaram hoje, 02, que rejeitam qualquer entendimento para a instalação de entidades bancárias privadas, considerando que o encerramento de balcões da CGD foi efectuado de forma “dissimulada”.

“A Freguesia do Sado e as Uniões de Freguesias do Almada, Cova da Piedade, Piedade e Cacilhas, Charneca da Caparica e Sobreda, Laranjeiro e Feijó, Barreiro e Lavradio, rejeitam qualquer entendimento para a instalação de entidades bancárias privadas nas suas instalações ou com o seu apoio”, referem as freguesias de vários concelhos do distrito em comunicado conjunto.

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As freguesias consideram que tem sido a “banca privada a arrastar o país para uma situação financeira desastrosa” e que este encerramento “abre espaço a ser ocupado pela banca privada que não vai ser desperdiçado”.

Os autarcas lembram a manifestação que foi efectuada junto à sede da CGD, em Lisboa, no dia 27 de Abril, referindo que foi assumido o compromisso por parte do conselho de administração do banco de reavaliar a situação.

“No dia 28 de Abril, as várias agências encerraram com o cobarde aviso que o faziam por motivos técnicos, de forma dissimulada no mínimo desrespeitosa para populações, eleitos e clientes que defendem as agências na sua área geográfica, mas, acima de tudo, a permanência do banco público junto das populações”, acrescenta.

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As freguesias lamentam ainda a ausência da Junta de Freguesia de Canha, no Montijo, no protesto realizado “depois de estarem de acordo com a iniciativa”.

A CGD tem previsto encerrar 61 agências, sendo 18 na área da Grande Lisboa, 15 a norte, 15 a sul e nas regiões autónomas e 13 na zona centro, segundo a lista revista divulgada em março.

O fecho de agências foi negociado com Bruxelas e é uma das contrapartidas acordadas para que a recapitalização da CGD que está a decorrer, num montante superior a 5.000 milhões de euros, não seja considerada ajuda de Estado.

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