Sesimbra: Aldeia do Parral exige alcatroamento de estrada em terra batida e esburacada

Sesimbra: Aldeia do Parral exige alcatroamento de estrada em terra batida e esburacada

Sesimbra: Aldeia do Parral exige alcatroamento de estrada em terra batida e esburacada

A estrada pertence ao município de Sesimbra e ao de Setúbal, mas apesar das queixas dos moradores a lama, pó e buracos continuam

Os cerca de 50 moradores da Aldeia do Parral, na freguesia do Castelo, concelho de Sesimbra, vive entre a calma do Parque Natural da Serra da Arrábida e o inferno de uma estrada em terra batida e esburacada. A população, a 12 quilómetros de Sesimbra e 20 quilómetros de Setúbal já exigiu às duas autarquias que façam o alcatroamento deste acesso, mas sem sucesso.

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Em Carta Aberta, enviada a O SETUBALENSE, a moradora da Aldeia do Parral, Maria Virgínia Ferreira de Almeida diz a que a população local, que se divide entre agricultores, estudantes e profissionais liberais, vive sem comércio embora seja servida por rede elétrica, rede de distribuição de água e recolha de lixos.

“A ligação da Aldeia do Parral ao ‘mundo’ é garantida pelas telecomunicações e pela Estrada do Parral que é uma estrada municipal de terra batida que pertence a dois municípios: dois quilómetros ao município de Sesimbra e um quilómetro ao município de Setúbal”.

Ora é pelo troço com um quilómetro da Estrada do Parral, “que 99% dos Parralenses se dirigem à Aldeia da Portela, à Aldeia da Piedade e aos equipamentos públicos de cujos serviços necessitam”, diz a moradora. É este mesmo percurso que se encontra em “terra batida e esburacado, onde a circulação danifica os pneus, os amortecedores e os veículos em geral”. A isto acrescenta que “o atual estado do pavimento dificulta as deslocações diárias de quem vive na Aldeia do Parral e trabalha no exterior e inibe e retrai a vinda de trabalhadores externos com receio de danificarem as suas viaturas”.

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Afirma Maria Virgínia Ferreira de Almeida que já reuniu por duas vezes na Câmara de Sesimbra e quatro com a de Setúbal para que a estrada fosse arranjada, isto além de já terem sido “endereçados múltiplos pedidos para a manutenção da Estrada do Parral, sem qualquer resultado concreto ou efetivo”.

Esta é uma situação do conhecimento do presidente da Junta de Freguesia do Castelo, Vítor Cruz, que diz ter estado nesta localidade há cerca de 15 dias num encontro com a população onde constatou que a “parte da responsabilidade da Câmara de Sesimbra está alcatroada, em redor da Aldeia do Parral, mas não a que compete à Câmara de Setúbal”.

Além do problema da Estrada do Parral, o autarca aponta ainda que as caixas do Correio estão fora da aldeia, obrigando os moradores a deslocarem-se ao concelho vizinho.

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O que Vítor Cruza não sabe é se têm existido, recentemente, reuniões entre os dois municípios para resolverem a boa circulação nesta via. Mas além do alcatroamento, o autarca alerta que é também necessário arranjar as bermas e criar canais de escoamento de águas.

Até ao fecho da edição não foi possível a O SETUBALENSE obter esclarecimento por parte da Câmara de Sesimbra sobre esta queixa dos moradores da Aldeia do Parral.

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