A combater as chamas durante a tarde da passada segunda-feira estiveram 133 operacionais, 41 viaturas e 7 meios aéreos
O incêndio que deflagrou na segunda-feira na zona da Lagoa de Albufeira, em Sesimbra, foi dado como dominado durante a tarde do mesmo dia, mas os trabalhos de controlo e prevenção prolongaram-se durante a noite. Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente, Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e autoridades locais estão agora a averiguar a área ardida e as causas prováveis do fogo, que começou pelas 15h00.
Durante o pico do combate às chamas, que ocorreu pelas 18h00, estiveram no local 133 operacionais, 7 meios aéreos e 41 viaturas de corporações locais. Mais do que as condições climatéricas, a grande dificuldade para os bombeiros foram as dificuldades no acesso ao local. A zona envolvente da Lagoa de Albufeira é caraterizada por ser uma área florestal e com muitas dunas, o que complicou uma deslocação mais rápida.
As primeiras chamas deflagraram pelas 15h22, com o primeiro alerta a ser dado alguns minutos depois, pelas 15h34. De acordo com o Comando Distrital de Operações de Socorro de Setúbal, depois de algumas horas no local, o incêndio foi dado como controlado por volta das 19h00, mas uma equipa de operacionais continuou no local durante a noite e permaneceu até ontem, mantendo ativos os trabalhos de rescaldo e vigilância, de modo a minimizar os riscos de um reacendimento.
Fogo fora de época
Terminado o período mais crítico da época de incêndios em Portugal, que é definido entre os dias 1 de Julho e 30 de Setembro, é possível concluir que o incêndio da passada segunda-feira não pode ser encarado como caso habitual no município. De acordo com o CDOS, durante os meses de Verão foram apenas registadas ocorrências pontuais no concelho, a maioria delas iniciadas na sequência de pequenas queimadas e resolvidas com uma atuação rápida dos bombeiros locais.