Assembleia Municipal de Sesimbra aprova contas de 2019 com saldo positivo de 3,6 milhões

Assembleia Municipal de Sesimbra aprova contas de 2019 com saldo positivo de 3,6 milhões

Assembleia Municipal de Sesimbra aprova contas de 2019 com saldo positivo de 3,6 milhões

PS, BE e MSU abstiveram-se. Dívida global reduzida em 6,5%. Investimento chegou aos 10 milhões de euros

 

Sesimbra fechou 2019 com um saldo positivo de 3,6 milhões de euros, ao mesmo tempo que conseguiu abater a dívida global em 6,5% num ano que ficou marcado por um forte investimento, na ordem dos 10 milhões – “um dos maiores valores de sempre” em obra executada, revelou a autarquia. As contas foram aprovadas, na última quinta-feira, pela Assembleia Municipal com os votos favoráveis de CDU e PSD e as abstenções de PS, BE e MSU (Movimento Sesimbra Unida).

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O investimento em 2019 representou, segundo a Câmara Municipal, um crescimento de “25 por cento em relação a 2018” e constitui, adianta a edilidade, uma “demonstração da dinâmica autárquica”, traduzida num conjunto de “obras de inegável importância para o concelho”.

De entre as empreitadas promovidas no último ano, a autarquia destaca “a instalação da rede de saneamento na Azoia e Zambujal, a remodelação da rede de abastecimento de água em vários pontos do concelho, a construção do novo edifício da Escola Básica n.º 2 da Quinta do Conde”, bem como “o arranque da construção de vários percursos pedonais, no âmbito do Plano de Acção de Mobilidade Urbana Sustentável, a continuação da reabilitação da envolvente do Santuário do Cabo Espichel, a construção do Centro Oficial de Recolha de Animais de Companhia, na Aiana”, além da “aquisição de viaturas e equipamentos para a limpeza e higiene urbana”.

“Tudo isto”, lembra o município, num ano em que, tal como em 2018, não foi efectuado “qualquer aumento nas taxas nem nos preços dos serviços municipais”.

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Dívida desagravada em 11 milhões desde 2015

A autarquia salienta também “a descida do prazo [médio] de pagamento a fornecedores”. Sesimbra integra o lote dos municípios portugueses que cumpre dentro do prazo de 90 dias, determinado pela lei. “O prazo médio foi, aliás, reduzido em cerca de 15 por cento no final de 2019, comparativamente ao ano anterior. Esta descida tem-se consolidado ao longo dos últimos anos, o que revela a preocupação do município em honrar os seus compromissos e contribuir para a saúde financeira do tecido económico”, vinca a edilidade, presidida por Francisco de Jesus.

Outro dos aspectos que a Câmara Municipal destaca, em relação ao exercício do ano passado, prende-se com uma “nova redução do endividamento global em cerca de 6,5%, entre 2018 e 2019”, seguindo “a tendência” verificada nos últimos anos. “Desde 2015, a dívida desagravou-se em cerca de 11 milhões de euros, o que é mais um sinal do rigor da gestão municipal”, faz notar a autarquia, acrescentando que a capacidade de endividamento do município “passou dos 8 para os 11 milhões de euros” no último ano. “Quer isto dizer que a autarquia tem, actualmente, uma folga caso pretenda recorrer a empréstimos bancários para fazer face à situação provocada pela pandemia de Covid-19 e para a realização de investimentos nas mais diversas áreas”, garante o município, concluir.

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