Seixal vai ter Centro Internacional de Medalha

Seixal vai ter Centro Internacional de Medalha

Seixal vai ter Centro Internacional de Medalha

Construção, no valor de 170 mil euros, deverá demorar 270 dias

 

O Seixal vai ter um Centro Internacional de Medalha Contemporânea, cuja construção foi aprovada em reunião de Câmara, na tarde da passada quarta-feira. A obra, que orçará em cerca de 170 mil euros, mais a taxa legal de IVA, deverá ficar pronta em 270 dias.

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Na mesma linha, foram aprovados protocolos, contratos-programas e dotações financeiras a favor de colectividades, associações e centros comunitários no valor de 31 mil euros. Para a Sociedade Filarmónica União Arrentelense, por exemplo, foram canalizados 10 mil euros, em apoio à realização do Festival de Bandas de Arrentela.

Todos em defesa do ambiente

O clima de unanimidade, embora com pequenas ressalvas de todas as formações políticas, imperou também no debate e votação da tomada de posição “Preservar o ambiente e a natureza, prevenir as alterações climáticas”.

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“A destruição da floresta, a poluição hídrica e atmosférica, a agricultura intensiva, principais causas da degradação do ambiente, são consequência do modo de produção capitalista que conduz à exploração abusiva dos recursos para além das necessidades dos seres humanos, à sobreprodução e ao desperdício”, assim abre o documento. E continua: “A proteção da natureza, do equilíbrio ambiental e ecológico, exigem, mais do que enunciados proclamatórios, dramatizações e a disseminação de medos baseados em cenários catastrofistas. Exige a adopção de medidas, o reforço de meios e uma intervenção mais empenhada e determinada em defesa do interesse público, por parte do governo e das autarquias”.

No documento aprovado, insiste-se na “necessidade do desenvolvimento de alternativas energéticas de domínio público, o reforço do investimento no transporte público no sentido da sua gratuitidade e alargando a oferta em detrimento do transporte individual, e o investimento na investigação e desenvolvimento com vista à diminuição da dependência de combustíveis fósseis e a defesa da produção local”.

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Joaquim Tavares, que dirigiu a reunião em substituição de Joaquim Santos, presidente da autarquia em exercício, chamou a atenção para a gravidade do problema e reclamou medidas cuja efectividade requer meios de dimensão nacional, europeia e mundial. O edil manifestou a sua “firme vontade de prosseguir e intensificar as ações, medidas e projetos que, no quadro geral de um programa de proteção dos valores ambientais e de promoção dos recursos ecológicos e naturais, contribua para prevenir as causas que estão na origem das alterações climáticas”.

População um tanto alheada

Entretanto, o período reservado à intervenção e esclarecimento da população, por vezes o mais animado destas sessões, decorreu sem grandes sobressaltos. Manuel Aleixo, dono de uma pastelaria na Cruz de Pau, questionou por que não lhe é atribuído um alvará para montar uma esplanada. A vereadora Maria João Macau comprometeu-se a recebê-lo para estudarem o problema. Joel Lira, por sua vez, queixou-se do lixo que ficou depois das Festas de Amora e do estado degradante do mercado da Cruz de Pau, situação que vem de há anos. Marco Ferreira, proprietário de uma empresa da construção civil e de uma imobiliária, pediu esclarecimentos sobre a demora de licenças, enquanto António Francisco quis saber em que pé está a construção de um abrigo para pescadores, prometido ao próprio e em pessoa pelo presidente da autarquia há coisa de dois meses. A tudo foi respondido de modo satisfatório, a crer no modo como foram aceites, pelos intervenientes, as explicações encontradas pelo executivo para os vários casos ali colocados.

J.A.

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