3 Julho 2024, Quarta-feira

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Moradora de Corroios investe tempo e dinheiro no bem-estar de gatos de rua

Moradora de Corroios investe tempo e dinheiro no bem-estar de gatos de rua

Moradora de Corroios investe tempo e dinheiro no bem-estar de gatos de rua

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Todos os meses há despesas com a alimentação e esterilização dos felinos, e todos os dias duas horas são dedicadas para acarinhar os animais 

Ana Ferreira [nome fictício], moradora de Santa Marta do Pinhal, Corroios, dedica o seu tempo a dar uma nova vida aos gatos abandonados. 80 euros mensais são reservados para a alimentação dos animais e, mais recentemente, já conseguiu esterilizar 15 felinos.

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Para a seixalense sempre foi natural destinar duas horas do dia para a alimentar e mimar os animais abandonados, mas foi a partir de 2017 que se dedicou a esterilizar gatos de rua, investindo o seu tempo e rendimento no bem-estar dos felinos.

“Adoro animais e o que faço é dar uma segunda oportunidade a cada um deles”, assinala, referindo que sem o apoio do Grupo Voluntários do Canil/Gatil Municipal do Seixal, onde os animais são esterilizados a “preços mais económicos”, seria “impensável” fazer o que faz.

Com a intenção de oferecer um lar a estes animais criou a “Patrulha Pata”, uma página nas redes sociais onde apela para a adopção dos animais abandonados e através da qual já garantiu a adopção de 15 gatos.

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Em Março, e com a ajuda da divulgação feita pela Associação de Moradores de Santa Marta do Pinhal (AMSMP), foi-lhe cedido um espaço para funcionar como recobro para a recuperação dos animais, sem que tenha de os hospedar em sua casa.

Com o novo espaço, ambiciona esterilizar entre 15 a 20 gatos nos próximos dois meses, contudo, depende inteiramente da cedência de ‘boxes’ para capturar e isolar os felinos. Dado o elevado custo de cada ‘boxe’, a AMSMP disponibilizou um mealheiro no ‘Imperius Café’, em Corroios, onde os moradores podem contribuir para a causa.

“Acredito que existam entre 300 a 400 gatos a viver nas ruas de Corroios e o que faço é muito pouco para reverter a situação”, declara Ana Ferreira. “Todas as juntas de freguesia e câmaras municipais têm de se envolver não só para sensibilizar as pessoas como para esterilizar em massa”.

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