O biólogo e fotógrafo amador Mauro Hilário quer provar que ainda existem refúgios naturais junto às grandes malhas urbanas
A Extensão da Fábrica de Pólvora de Vale de Milhaços do Ecomuseu Municipal do Seixal tem patente até 30 de Maio uma mostra fotográfica sobre fauna, flora e fungos existentes junto a esta antiga unidade fabril, na freguesia de Corroios.
A exposição “Ilha de Biodiversidade”, da autoria de Mauro Hilário, resulta de um trabalho técnico-científico de inventariação feito pelo biólogo e fotógrafo amador, que procura provar que ainda existem “refúgios naturais junto às grandes malhas urbanas, onde a vida selvagem se adapta e sobrevive às pressões humanas”, refere a autarquia em nota explicativa sobre a exposição.
Para o presidente da Câmara do Seixal, Paulo Silva, este trabalho de Mauro Hilário vem provar que o concelho “mantém a sua identidade ao nível do vasto património natural que possui, com locais dotados de uma riqueza natural imensa para conhecer e explorar”.
Diz ainda o autarca que as áreas naturais do concelho são uma “imagem de marca” que “contribuem para atrair, anualmente, milhares de visitantes e de especialistas em várias matérias, sendo preocupação [do executivo municipal] impor limites à expansão demográfica se esta significar acabar com estes verdadeiros tesouros que coexistem com a população”.
Esta exposição “Ilha de Biodiversidade”, tem carácter temporário, e decorre do projecto de valorização da biodiversidade na Fábrica de Pólvora de Vale de Milhaços, realizado em parceria entre o Ecomuseu Municipal do Seixal e a Associação Vita Nativa (2020-2023).
A exposição tem horários de visita pública em progressiva divulgação no site da Câmara Municipal do Seixal. As próximas visitas são a 30 de Março, das 10h00 às 11h30, e no dia seguinte das 10h00 às 11h30.
