Condenado a 12 anos de prisão por matar vizinho no Seixal com 15 facadas

Condenado a 12 anos de prisão por matar vizinho no Seixal com 15 facadas

Condenado a 12 anos de prisão por matar vizinho no Seixal com 15 facadas

Homicídio ocorreu na tarde de uma sexta-feira (22 de Março), na Rua Ferrer Trindade, em Fernão Ferro

O Tribunal de Almada condenou a 12 anos de prisão um homem de 68 anos por matar o vizinho, de 24 anos, em Fernão Ferro, no Seixal com 15 facadas após uma discussão. Em causa um sofá que se encontrava no corredor entre as duas casas e que a vítima, Bernardo Pereira, entendia ter sido estragado pelo vizinho, Luís Lopes.

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O arguido foi julgado por homicídio qualificado, com moldura penal que chega aos 25 anos, mas o tribunal desqualificou o crime e entendeu que em causa esteve um homicídio simples, sem qualquer premeditação e fruto de uma discussão acalorada entre os vizinhos. Assim, o homem de 68 anos foi condenado na passada quinta-feira a uma pena de 12 anos de prisão.

O homicídio ocorreu na tarde de uma sexta-feira (22 de Março), na Rua Ferrer Trindade, em Fernão Ferro. Em tribunal foi dado como provado a tese da acusação e que apontava para um crime ocorrido na sequência de uma discussão.

“O arguido desferiu vários golpes com uma faca de cozinha na zona abdominal e tórax do ofendido, seu vizinho, que lhe causaram a morte. Na origem da discussão estava um sofá, que a vítima alegava ter sido estragado pelo arguido”.

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O alerta foi dado via 112 às 18h40 por vizinhos que inicialmente deram conta de desacatos. Depois novo telefonema dava conta de que havia um morto. Ao local acorreram militares do Posto da GNR de Fernão Ferro, que encontraram o suspeito no local do crime. O homem de 68 anos não ofereceu resistência e foi detido pela GNR, ficando em prisão preventiva.

A vítima, Bernardo Pereira, encontrava-se em paragem cardio-respiratória e acabou por falecer no local, apesar das manobras de reanimação realizadas pelos bombeiros. O corpo foi transportado para o Instituto de Medicina Legal para ser submetido a autópsia. Agressor e vítima tinham um historial de conflitos que já tinham motivado queixas no posto da GNR.

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