Autarquia avança com acção judicial para travar crescimento de aterro sanitário

Autarquia avança com acção judicial para travar crescimento de aterro sanitário

Autarquia avança com acção judicial para travar crescimento de aterro sanitário

Em causa está a licença de exploração concedida pelas entidades nacionais que permite o crescimento do Aterro Sanitário do Seixal

A Câmara Municipal do Seixal (CMS), avançou com uma acção judicial e providência cautelar para travar o crescimento do Aterro Sanitário do Seixal, anunciou a autarquia.

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A acção judicial é movida contra o Ministério do Ambiente e da Energia, a Comissão de Coordenação Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDRLVT), a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) e a AMARSUL – Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, SA.

Em causa está a licença de exploração concedida pelas entidades nacionais, tuteladas pelo Ministério do Ambiente e da Energia, que permite o crescimento do Aterro Sanitário do Seixal e que a CMS contesta e rejeita.

“A autarquia não aceita que seja colocada em risco a saúde da população e o ambiente e alega que, desde o início da exploração da nova célula do aterro, em Julho deste ano, a população tem relatado um aumento significativo de odores, pragas e contaminação, que afectam directamente o seu bem-estar, situação que a Câmara condena e garante que tudo fará para travar”, explica Câmara Municipal do Seixal em comunicado.

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A acção judicial visa impedir o funcionamento da nova célula do aterro com a impugnação da licença, bem como a responsabilização civil das entidades que a aprovaram.

Esta acção é precedida por uma providência cautelar que tem como objectivo suspender a título imediato a eficácia do acto.

“Não podemos permitir que os interesses de exploração se sobreponham à saúde e à qualidade de vida dos cidadãos. A interposição desta acção judicial é uma medida necessária e urgente para proteger a nossa comunidade e garantir que os direitos dos cidadãos sejam respeitados”, afirma em comunicado o presidente da Câmara Municipal do Seixal, Paulo Silva.

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A licença de exploração da nova célula “E”, segundo a Câmara Municipal do Seixal, levanta sérias preocupações para a saúde pública da população e para o ambiente.

O aterro, em operação desde 1995, adianta a autarquia, “já enfrentava problemas relacionados com a qualidade do serviço prestado pela Amarsul, com a degradação ambiental e o consequente aumento de queixas da população”.

A Câmara Municipal do Seixal defende que deve ser realizado um novo estudo sobre os impactos na saúde e no ambiente e exige o cumprimento rigoroso de normas de funcionamento para que seja garantida a qualidade de vida dos moradores nas áreas adjacentes.

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