Identificar os contaminantes em tempo real, aquando da recolha, quando são depositados na caixa da viatura de recolha traseira
A Amarsul acabou de implementar uma tecnologia inovadora, através de Inteligência Artificial, trata-se de um sistema que “promete transformar a qualidade e eficiência da gestão dos resíduos urbanos”, afirma a empresa líder na gestão dos resíduos urbanos na região de Setúbal, em nota e Imprensa.
A introdução desta tecnologia de última geração, “permite identificar os contaminantes em tempo real durante a recolha, quando são depositados na caixa da viatura de recolha traseira”, explica a Amarsul, que justifica este investimento pela “necessidade de melhoria da qualidade do material recolhido, selectivamente, nomeadamente, embalagens de plástico, metal e papel/cartão”.
Segundo a mesma nota de Imprensa, este passo resulta da “estreita colaboração” entre a empresa gestora dos resíduos urbanos na região de Setúbal, com a empresa LIXO (www.lixo.tech), tendo sido instalado “um avançado sistema de Inteligência Artificial, com recurso a câmaras montadas na traseira de quatro viaturas de recolha selectiva”.
Segundo a Amarsul, este sistema tem como “principais vantagens” conseguir “um nível de precisão na detecção de resíduos não conformes, uma vez que a câmara do equipamento captura imagens dos diversos resíduos, facilitando a identificação visual do problema e localizando, exatamente, onde o mesmo foi recolhido ou o contentor contaminado”.
Outra das valências é permitir “rastrear a origem, com precisão, aceder a informações valiosas para a gestão de resíduos, o que oferece a possibilidade de informar a produção face à quantidade e potencial de contaminação do material de cada carga que dará entrada na Central de Triagem”.
Permite ainda “catalogar uma carga como contaminada ou conforme”. Desta forma, “é possível direccionar acções de sensibilização específicas para determinadas áreas, promovendo uma gestão de resíduos ainda mais eficaz e consciente”.
Assegura a empresa do sector dos resíduos que, através deste sistema, que afirma ser “inovador”, além de “melhorar a qualidade dos resíduos recolhidos e retomados para reciclagem”, é possível “contribui para a redução da deposição de resíduos após tratamento, em aterro, como também proporciona uma gestão mais eficiente e sustentável dos resíduos, beneficiando o meio ambiente e as comunidades”.
Ou seja, a “redução da quantidade de contaminantes recolhidos vai permitir a otimização da recolha e aumento da eficiência das unidades de Triagem”.
Após a introdução deste sistema, o próximo investimento, avança a empresa, terá como objectivo a “afinação do algoritmo de Inteligência Artificial, a integração da plataforma nos tablets utilizados pelos trabalhadores da Área de Recolha Seletiva, criação de alertas para cargas com elevado nível de contaminação e identificação de resíduos de tipologias perigosas e consequente emissão de alerta”.